Venda de imóveis novos cresce 3,3% em São Paulo em maio
A venda de imóveis novos na cidade de São Paulo mostrou "relativa estabilidade" em maio, de acordo com a Pesquisa do Mercado Imobiliário, realizada mensalmente pelo Departamento de Economia e Estatística do Secovi-SP, entidade que representa o setor.
Em maio, foram comercializadas 2.149 unidades residenciais na capital paulista, o equivalente à alta de 3,3% na comparação com maio de 2014 e uma queda de 1,6% em relação a abril.
Os lançamentos, por sua vez, mantiveram-se em trajetória descendente, de acordo com a Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp). Em maio, foram lançados 2.403 imóveis residenciais na capital paulista, o que representou uma queda de 20,5% em relação a abril e de 6,9% frente ao mesmo mês de 2014.
Para o Secovi-SP, esses dados indicam que há manutenção da demanda por imóveis, apesar do momento de ajuste econômico, e o principal desafio é "ajustar os produtos ao mercado consumidor".
Na avaliação do presidente da entidade, Claudio Bernardes, o mercado imobiliário paulistano "se comportou razoavelmente bem nos últimos três meses", porém o cenário ainda é de cautela por parte de incorporadoras e consumidores.
"A perda de atratividade dos recursos da caderneta de poupança e seu consequente esvaziamento, aliada à proposta em tramitação no Congresso Nacional de mudança de remuneração das contas vinculadas ao FGTS [Fundo de Garantia por Tempo de Serviço] e à demora do governo em anunciar a fase 3 do Minha Casa Minha Vida, têm prejudicado o lançamento e a produção de novos empreendimentos", afirmou em nota o economista-chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci.
Plano Diretor
Especificamente em São Paulo, também preocupa a possibilidade de esgotamento dos lançamentos de empreendimentos com projetos aprovados dentro das regras do antigo Plano Diretor. "Os projetos aprovados com base na nova lei terão custos altos e serão ofertados ao mercado com preços elevados", afirma o vice-presidente de Incorporação e Terrenos Urbanos do sindicato, Emilio Kallas.
Diante disso, é provável que os compradores de imóveis continuem migrando para cidades no entorno da capital, segundo ele.
Conforme o Secovi, em maio, o maior volume de vendas foi de imóveis com dois dormitórios, com 1.432 unidades vendidas ou 67% do total comercializado no mês, com valor médio de R$ 294 mil cada. Ao fim daquele mês, havia na capital paulista 28.118 unidades disponíveis para venda, entre imóveis na planta, em construção e prontos, lançados nos últimos 36 meses.
Os imóveis de dois dormitórios também responderam pela maior parte dos lançamentos no mês, com 69% do total lançado ou 1.654 unidades.
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