Avianca Brasil tem prejuízo de R$ 48 milhões no 2º trimestre

A Avianca Brasil, quarta maior empresa aérea do país, registrou no segundo trimestre deste ano prejuízo líquido de R$ 48 milhões, perda 10% menor que o prejuízo líquido apurado em igual período de 2014.

A empresa controlada pelo grupo Synergy, dos irmãos José e German Efromovich, conseguiu elevar a receita em 16%, para R$ 579,9 milhões.

Os custos dos serviços prestados aumentaram 8,8%, para R$ 505,3 milhões. Já as despesas financeiras pularam de R$ 32 milhões entre abril e junho de 2014 para R$ 85,6 milhões em igual período de 2015.

Assim, o resultado operacional da Avianca Brasil ficou em R$ 13,6 milhões negativos, metade da perda operacional apurada entre abril e junho do ano passado.

No primeiro semestre deste ano, a Avianca Brasil acumula perdas de R$ 38,6 milhões. No primeiro semestre de 2014, o prejuízo fora de R$ 63,3 milhões.

A empresa encerrou o primeiro semestre deste ano com R$ 2,8 milhões em caixa e equivalente caixa. No fim de 2014, esse indicador estava em R$ 30,2 milhões. A Avianca tem ainda R$ 203,9 milhões em até 360 dias em contas a receber.

A aérea tem US$ 964 milhões em compromissos futuros assumidos decorrentes da contratação de operações de arrendamento de aeronaves e motores, sendo US$ 84,2 milhões em 2015, US$ 138,4 milhões, US$ 132,9 milhões em 2017 e outros US$ 608,6 milhões a partir de 2018.

Os balanços foram divulgados nesta sexta-feira pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), já que as empresas de transporte aéreo público regular e não regular de passageiros com participação de mercado relevante estão obrigadas a apresentar à agência as suas demonstrações contábeis em periodicidade trimestral.

A divulgação foi estabelecida por uma resolução de setembro de 2014 que entrou em vigor no início deste ano. Além da Avianca (Oceanair Linhas Aéreas), estão disponíveis as demonstrações financeiras individuais da Azul Linhas Aéreas Brasileiras, VRG Linhas Aéreas (Gol) e TAM Linhas Aéreas (Latam).