Sindicalistas e Ecoporto negociam demissões no TRT-SP
Sindicalistas e representantes do Ecoporto Santos, terminal portuário da EcoRodovias em Santos (SP), voltam a se encontrar nesta terça-feira para mais uma rodada de debate sobre as demissões coletivas ocorridas em setembro. No início desta tarde, haverá uma audiência de instrução e conciliação no Tribunal Regional do Trabalho (TRT-SP), em São Paulo.
Na sexta-feira, dia 9, o Sindicato dos Empregados Terrestres em Transportes Aquaviários e Operadores Portuários do Estado de São Paulo (Settaport) conseguiu uma liminar impedindo que o Ecoporto faça novas demissões até hoje, sob pena de a empresa ter de pagar multa de R$ 15 mil por trabalhador dispensado. A decisão é do desembargador Wilson Fernandes.
"O juiz entendeu que as demissões deveriam ter sido negociadas com o sindicato de acordo com o que é determinado em convenções da Organização Internacional do Trabalho [OIT]", disse Francisco Nogueira, presidente do Settaport. Cerca de 200 funcionários ligados ao Settaport foram mandados embora em setembro, 140 deles entre os dias 29 e 30, o que gerou uma manifestação dos trabalhadores em frente ao terminal, com bloqueio parcial no acesso ao porto, no fim do mês passado.
O Settaport quer que o Ecoporto suspenda os efeitos da dispensa coletiva e reintegre os funcionários, ou que os indenize para além das rescisões. Também defende que a empresa se abstenha de realizar novas demissões sem prévia negociação.
O Ecoporto disse estar ciente da liminar e que tem mantido conversas com o sindicato. Os representantes da empresa participarão da audiência de hoje no TRT/SP.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.