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IPC-S acelera na última quadrissemana de janeiro

01/02/2017 08h36

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) acelerou de 0,68% para 0,69%, da terceira para a quarta quadrissemana de janeiro, informa a Fundação Getulio Vargas (FGV). A taxa é maior que a do encerramento de dezembro, quando o indicador subiu 0,33%.

Com o resultado, o IPC-S acumula alta de 5,04% em 12 meses até janeiro, desacelerando em relação aos 12 meses encerrados em dezembro de 2016, quando o avanço foi de 6,18%. Isso porque saiu da conta o IPC-S de janeiro de 2016, que teve forte alta de 1,78%.

O reajuste das mensalidades escolares e das tarifas de ônibus urbano, estas em algumas capitais, puxaram a alta do IPC-S em janeiro de 2017.

Da terceira para a quarta quadrissemana, quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram taxas mais altas. A maior contribuição partiu do grupo Educação, Leitura e Recreação, que saiu de alta de 2,53% para 4,15%, por causa dos cursos formais, que subiram de 5,78% para 9,80%. Curso de ensino superior saiu de alta de 5,14% para 8,66%, curso de ensino médio, de 6,70% para 10,72%, e curso de ensino fundamental, de 6,96% para 10,84%.

Também aceleraram Habitação (0,18% para 0,29%), Vestuário (-0,49% para -0,27%) e Comunicação (0,40% para 0,47%). Nessas classes de despesa, a FGV destacou o comportamento da tarifa de eletricidade residencial (-1,32% para -0,54%), roupas (-0,84% para -0,64%) e tarifa de telefone móvel (0,86% para 1,18%), respectivamente.

Em contrapartida, os grupos Alimentação (0,64% para 0,39%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,46% para 0,35%), Transportes (0,88% para 0,82%) e Despesas Diversas (0,66% para 0,39%) registraram taxas menores na quarta quadrissemana, em relação à terceira de janeiro. Nesses grupos, as maiores contribuições partiram das carnes bovinas (1,12% para 0,28%), artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,01% para -0,53%), gasolina (1,35% para 0,04%) e cigarros (0,84% para 0,00%), respectivamente.

O grupo transportes desacelerou, mas um de seus componentes, a tarifa de ônibus urbano, subiu de 1,81% para 2,60% e ajudou a puxar a inflação medida pelo IPC-S.

A FGV apura o indicador em sete capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Salvador, Porto Alegre e Brasília.