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Caminhoneiros sugerem que governo corte benefício de bebidas da Zona Franca
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Enquanto a equipe do ministro Paulo Guedes (Economia) ainda não informa qual será a compensação no Orçamento para que o governo possa cumprir a promessa do presidente Jair Bolsonaro de zerar impostos federais do Diesel agora em março, caminhoneiros sugerem que o governo retire benefícios do setor de bebidas da Zona Franca de Manaus.
"O Governo Federal tem a solução para subsidiar os aumentos dos combustíveis para a população. Basta apenas retirar o incentivo dado ao IPI as empresas fabricantes de concentrados de refrigerantes na Zona Franca de Manaus (ZFM). Simples, aí o Governo não irá ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal e estará de fato tomando medida em prol da população brasileira", diz a ABRAVA (Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores), em nota divulgada nesta segunda-feira (1)
Com base em uma nota técnica produzida pala AC Lacerda Consultores, a associação afirma que os incentivos fiscais ampliados com a alteração das alíquotas de IPI no concentrado de refrigerantes de 4% para 8% da Zona Franca de Manaus trarão um impacto aos cofres públicos no importe de R$ 5 bilhões.
Segundo a associação, as empresas do setor de bebidas da Zona Franca tiveram a partir de 1º de fevereiro um subsídio de 550 milhões com o aumento da alíquota. "No total teremos 1,1 bilhão apenas no IPI não pagos ao Governo Federal em 2021", diz a nota assinada pelo presidente da Abrava, Wallace Landim, conhecido como Chorão.
Mais cedo, à coluna, Chorão reclamou de mais um aumento no preço dos combustíveis, anunciado nesta segunda pela Petrobras, e afirmou que vai tentar mobilizar os caminhoneiros para pressionar o governo. "Vamos mostrar nossa força de novo", disse.
Chorão diz ainda que a categoria solicitou ao ministro da Economia, no dia 26 de janeiro, que os impostos federais dos combustíveis fossem zerados, "baseada na fala Presidente da República, e até agora não tivemos nenhuma resposta".
"Precisamos que o Presidente da República dê a devida atenção a esta questão, com medidas efetivas sem mais promessas vazias e sem nenhum cumprimento. Dessa maneira, chegou o momento de nós liderança dos caminhoneiros do Brasil nos unir para que possamos defender a nossa categoria", afirma Chorão, que foi um dos líderes da greve da categoria em 2018, durante o governo Michel Temer.
O governo está prometendo para ainda hoje o decreto que trará a compensação da medida, mas até agora não houve a publicação com as decisões que serão tomadas por Guedes e sua equipe.
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