Prévia da inflação, mais países no Brics e o que mais afeta as Bolsas hoje
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Veja a análise do dia no vídeo a seguir, confira os destaques noticiosos mais abaixo e tenha um bom dia de investimentos:
No Brasil, o mercado divide atenções entre os cenários local e externo. Na agenda interna, destaque para a divulgação da prévia da inflação (IPCA-15) de agosto, dados que podem fazer investidores ajustarem suas expectativas em relação ao próximo corte nos juros (Selic) pelo Banco Central. Outro índice importante que sai hoje é o de Confiança do Consumidor (ICC), do FGV IBRE. Quanto ao exterior, repercute no mercado a confirmação de que mais seis países — Argentina, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Egito, Irã e Etiópia — farão parte do Brics a partir de 2024. Essa decisão deve reduzir a influência do Brasil no bloco e beneficiar a China.
Os índices futuros americanos operam em ligeira alta. Investidores esperam pelo discurso de Jerome Powell, presidente do Fed (Federal Reserve, o BC dos Estados Unidos), no Simpósio de Jackson Hole, em Wyoming. As falas de Powell podem dar indicações sobre a perspectiva para os juros no país. A próxima reunião do Fed está prevista para 19 e 20 de setembro. Paralelamente, ontem tivemos o ex-presidente Donald Trump sendo fichado na Geórgia, depois de ser acusado formalmente de tentar subverter o resultado da eleição de 2020 para se manter no poder.
As Bolsas europeias também sobem, após a divulgação de mais dados econômicos. O PIB (Produto Interno Bruto) da Alemanha ficou estagnado no segundo trimestre, em linha com as projeções. Os dados fracos da principal economia europeia reforçam a visão de que o BCE (Banco Central Europeu) pode adotar uma postura menos dura na política monetária. Já o índice Ifo de sentimento das empresas do país recuou para 85,7, abaixo das estimativas (86,7). Agora, o mercado espera pelo discurso de Christine Lagarde, presidente do BCE, em Jackson Hole.
Os mercados asiáticos tiveram queda, seguindo a tendência da véspera no Ocidente. O índice Nikkei do Japão fechou em queda de 2,05%. Na Coreia do Sul, o Kospi caiu 0,73%; o Taiex de Taiwan, 1,72%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng recuou de 1,40%. Na China, a Bolsa de Xangai registrou queda de 0,59%, e a de Shenzhen caiu 1,5%. Os investidores acompanharam as notícias sobre possíveis estímulos do governo chinês, que, para tentar resgatar o setor imobiliário, vai estender até o fim de 2025 uma política de reembolso fiscal para compradores de residências. A China também ampliou as políticas de vantagem tributária para o aluguel de moradias públicas. Fontes da Reuters afirmam ainda que as autoridades chinesas planejam reduzir o imposto cobrado sobre negociações de ações no mercado local em até 50%.
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