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Opinião

Prévia do PIB e MP das subvenções movimentam o mercado hoje

Veja as principais notícias que impactam o seu bolso hoje.

Assista ao vivo aos destaques dos mercados, com análises dos especialistas de Research do PagBank, e se prepare para investir melhor.

Acompanhe o programa diariamente, de segunda a sexta-feira, às 8h40, e fique bem informado sobre todas as notícias e mudanças que impactam os mercados. Aproveite também para tirar suas dúvidas sobre investimentos.

O programa é apresentado pela equipe de Research e Economia do Pagbank.

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Veja a análise do dia no vídeo a seguir, confira os destaques noticiosos mais abaixo e tenha um bom dia de investimentos:

No Brasil, os investidores estarão atentos para a divulgação do índice IBC-Br de atividade econômica de outubro. Os números semanais de fluxo cambial também serão divulgados nesta quarta-feira (20). Do lado político, foi adiada para hoje a votação, no Senado Federal, da MP das subvenções, que muda as regras de tributação de incentivos fiscais concedidos por Estados para empresas. A previsão é que o texto seja votado a partir das 16h. Os investidores também continuam repercutindo a elevação do rating soberano do Brasil para BB, no dia de ontem, em dia que o Ibovespa renovou sua máxima histórica, fechando em 131.848 pontos.

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Nos EUA, os futuros das bolsas americanas operam em baixa, após os ganhos recentes dos últimos dias. Na agenda de hoje, saem os dados de vendas de moradias usadas de novembro e confiança do consumidor de dezembro pelo Conference Board. O índice Dow Jones renovou sucessivas máximas históricas e o S&P 500 se aproximou do nível recorde. O movimento de alta vem refletindo a crescente expectativa de que o Fed corte juros agressivamente a partir de março, apesar de esforços de dirigentes da instituição reforçando as atenções quanto ao cenário inflacionário. No entanto, investidores estão aguardando a divulgação do PIB do terceiro trimestre amanhã e do índice de preço ao consumidor (PCE) de novembro na sexta-feira. O PIB precisa vir muito forte e a inflação muita alta para abalar a aposta dos investidores em NY de que Fed começará a cortar o juro em março ou maio.

Na Europa, as bolsas operam sem tendência definida. A desaceleração da inflação ao consumidor (CPI) no Reino Unido impulsionou as expectativas por cortes de juros do Banco da Inglaterra (BoE). O CPI britânico se elevou 3,9% em novembro ante igual mês do ano passado, o resultado veio abaixo da previsão do mercado, que esperava avanço anual de 4,4%. Também representou uma desaceleração ante o aumento de 4,6% em outubro. Após a divulgação do indicador, o mercado vem ampliando as apostas em afrouxamento monetário e passou a precificar um corte de 140 pontos-base nos juros do BoE no ano que vem. Entretanto, o BoE, destacou em seu comunicado um tom mais brando quanto a redução dos juros. Outro indicador que saiu foi na Alemanha, o índice de preços ao produto (PPI) que caiu 7,9% no confronto anual de novembro, uma queda aquém do tombo de 11% registrado em outubro. Já o índice de confiança do consumidor na Alemanha subirá para -25,1 pontos em janeiro, ante -27,6 pontos em dezembro, de acordo com dados publicados hoje pelo instituto alemão GFK. O resultado veio melhor do que a previsão do mercado, que estimavam -27 pontos para janeiro. Apesar da melhora de confiança dos consumidores alemães pelo segundo mês consecutivo, a perspectiva para economia do país ainda é moderada.

Na Ásia, as bolsas fecharam sem direção única. Investidores contrapuseram o otimismo por relaxamento monetário no Ocidente, com um quadro macroeconômico ainda incerto na China. Em Tóquio, o índice Nikkei encerrou em alta de 1,37%. O mercado ainda repercute a decisão do Banco do Japão (BoJ) de manter a política acomodatícia no dia de ontem, quando o presidente da instituição, Kazuo Ueda, afirmou que a instituição preservará a postura paciente na definição dos próximos passos. Na Coreia do Sul, o índice Kospi, em Seul, subiu 1,78%, e o Taiex, de Taiwan, avançou 0,33%, enquanto o Hang Seng, de Hong Kong, se valorizou 0,66%. Nos negócios chineses, contudo, a principal referência de Xangai caiu a 1,03%, e a de Shenzhen, recuou 1,23%. O Banco do Povo da China (PBoC) deixou suas principais taxas de juros inalteradas pelo quarto mês consecutivo.

Opinião

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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL.

As opiniões emitidas neste texto são de responsabilidade exclusiva da equipe de Research do PagBank e elaboradas por analistas certificados. O PagBank PagSeguro e a Redação do UOL não têm nenhuma responsabilidade por tais opiniões. A única intenção é fornecer informações sobre o mercado e produtos financeiros, baseadas em dados de conhecimento público, conforme fontes devidamente indicadas, de modo que não representam nenhum compromisso e/ou recomendação de negócios por parte do UOL. As informações fornecidas por terceiros e/ou profissionais convidados não expressam a opinião do UOL, nem de quaisquer empresas de seu grupo, não se responsabilizando o UOL pela sua veracidade ou exatidão. Os produtos de investimentos mencionados neste material podem não ser adequados para todos os perfis de investidores que, antes de qualquer decisão, deverão preencher o questionário de suitability para a identificação do seu perfil de investidor e da compatibilidade do produto de investimento escolhido. As informações aqui veiculadas não devem ser consideradas como a única fonte para o processo decisório do investidor, sendo recomendável que este busque orientação independente e leia atentamente os materiais técnicos relativos a cada produto. As projeções e preços apresentados estão sujeitos a variações e podem impactar os portfolios de investimento, causando perdas aos investidores. A rentabilidade obtida no passado não representa garantia de resultados futuros. Este conteúdo não deve ser reproduzido no todo ou em parte, redistribuído ou transmitido para qualquer outra pessoa sem o consentimento prévio do UOL.

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