Dados do varejo no Brasil e juros na Europa são os destaques do dia
Veja as principais notícias que impactam o seu bolso hoje.
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Veja a análise do dia no vídeo a seguir, confira os destaques noticiosos mais abaixo e tenha um bom dia de investimentos:
No Brasil, saem hoje os dados varejo de outubro. Investidores acompanharam o sinal positivo das bolsas internacionais após a decisão e sinalização do Fed quanto à sua política monetária. Internamente, o Copom (Comitê de Política Monetária) cortou a Selic em 0,50 pp, encerrando o ano em 11,75%. No entanto, jogou um balde de água fria nas apostas futuras mais agressivas de cortes ao afirmar que a dose de 0,50 pp é adequada para a convergência da inflação às metas. A sinalização do Copom mostra que a economia está desacelerando, mas o ritmo de cortes será mantido devido ao cenário fiscal.
Nos EUA, os futuros das bolsas operam com ganhos. O movimento é apoiado pela manutenção da taxa de juros na faixa de 5,25% a 5,5% e pela sinalização de Powell, presidente do Fed, indicando que iniciará as reduções nos juros no próximo ano. Ainda hoje, a agenda dos Estados Unidos inclui expectativas pelos dados de vendas no varejo e pedidos de auxílio-desemprego.
Na Europa, as bolsas operam em alta. O mercado repercute a decisão de manutenção dos juros nos EUA e aguardando as reuniões do Banco Central Europeu (BCE) e do Banco Central da Inglaterra (BoE) para anunciarem as decisões para os juros na zona do euro e no Reino Unido. A expectativa é de manutenção das taxas, mas com uma mensagem cautelosa devido aos últimos indicadores de atividade e inflação.
Na Ásia, as bolsas fecharam sem direção única. Os mercados asiáticos compartilharam em parte a animação global com a decisão do Fed. A Bolsa de Xangai fechou em baixa de 0,33%, a de Shenzhen caiu 0,55%, o índice Nikkei em Tóquio caiu 0,73%, enquanto o Kospi em Seul avançou 1,34%. Em Hong Kong, o Hang Seng registrou ganho de 1,07%, e o Taiex em Taiwan subiu 1,05%. As bolsas mostraram força inicialmente após a decisão do Fed, mas o impulso não perdurou devido ao sentimento negativo em relação à China, após uma conferência econômica desapontar os investidores, que esperavam por mais estímulos oficiais.
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