Superquarta, inflação nos EUA e serviços no Brasil movimentam o mercado
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Veja a análise do dia no vídeo a seguir, confira os destaques noticiosos mais abaixo e tenha um bom dia de investimentos:
No Brasil, os investidores aguardam a divulgação do Copom, que deverá cortar a Selic em 0,50 pp. Além do anúncio da taxa, espera-se um comunicado dos dirigentes sobre a continuidade das quedas, principalmente após o IPCA benigno favorecendo as apostas em um ciclo mais agressivo do Copom. Ontem, o IPCA ficou em 0,28% em novembro, abaixo da expectativa de 0,31%. Em 12 meses, o índice acumula alta de 4,68%, também inferior à expectativa de 4,70%. Hoje também serão divulgados os dados de serviços no Brasil, referentes ao mês de outubro, pelo IBGE. Outro ponto de atenção nesta quarta-feira (13) são as medidas fiscais, que enfrentam dificuldades no Congresso. Ontem, a reunião da Comissão Mista do Orçamento (CMO) para votar a LDO/2024 foi suspensa, e a Comissão mista que analisa a MP da subvenção do ICMS adiou novamente a apresentação do relatório, enquanto os parlamentares buscam negociações políticas para destravar a pauta.
Nos EUA, os futuros das bolsas americanas operam com ganhos. Os investidores aguardam a decisão sobre juros do Fed. Hoje, às 16h, o Banco Central dos EUA divulgará sua decisão, seguida por uma entrevista coletiva com o presidente do Fed, Jerome Powell, às 16h30. Espera-se que o Fed mantenha a taxa de juros na faixa de 5,25% a 5,5%, mas os investidores analisarão os comentários de Powell em busca de pistas sobre futuros cortes nas taxas. Antes da decisão sobre a política monetária em NY, o dado de inflação ao produtor (PPI) será divulgado às 10h30.
Na Europa, as bolsas operam em alta. Investidores avaliam dados locais e aguardam a decisão do Fed, com foco também nos anúncios de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) e do Banco da Inglaterra (BoE) amanhã. Na agenda local, a produção industrial do Reino Unido caiu 0,8% em outubro ante setembro, superando a previsão de queda de 0,1%. Já a produção industrial da zona do euro recuou 0,7% em outubro, em comparação com setembro, ficando abaixo da expectativa de queda de -0,3%. Na comparação anual, a produção da indústria da região caiu 6,6% em outubro, ultrapassando o consenso de mercado, que esperava uma baixa de 4,5%.
Na Ásia, as bolsas fecharam sem uma direção única, mas predominou o sinal negativo. A Bolsa de Xangai fechou em baixa de 1,15%, e a de Shenzhen caiu 1,21%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng caiu 0,89%, enquanto em Taiwan, o Taiex avançou 0,10%, oscilando negativamente em parte da tarde, mas confirmou ganhos. Na Bolsa de Seul, o índice Kospi recuou 0,97%. À tarde, o quadro piorou após uma conferência econômica anual na China não anunciar estímulos significativos para impulsionar o crescimento econômico. É esperado que o governo chinês anuncie medidas para tentar resgatar o setor imobiliário e lidar com a dívida dos governos locais. Investidores também aguardam a decisão do Fed.
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