Superquarta movimenta o mercado: Copom e Fed definem as taxas de juros
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Veja a análise do dia no vídeo a seguir, confira os destaques noticiosos mais abaixo e tenha um bom dia de investimentos:
No Brasil, o foco está na Superquarta, que trará as decisões de juros do Copom (Comitê de Política Monetária do BC) e do Fomc (órgão equivalente nos EUA, vinculado ao Fed). O mercado espera que seja anunciado um novo corte de 0,50 p.p. da Selic, para 12,25%. O comunicado do BC também é aguardado. Na esfera política, no Congresso, ainda não há consenso sobre a mudança da meta de resultado primário para 2024, que traz um limite de déficit de 0,25% do PIB. O que está claro para os congressistas, principalmente após a fala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na última sexta-feira (27), é que a meta de déficit zero não será cumprida em 2024. O governo, no entanto, deve insistir no objetivo de zerar o déficit no próximo ano para impulsionar as pautas que aumentam a arrecadação. Ainda por aqui, os investidores continuam acompanhando balanços do terceiro trimestre das empresas.
Nos EUA, investidores aguardam a decisão de juros do Fed, a ser anunciada no meio da tarde. Os futuros das bolsas americanas operam de forma mista. A projeção é de que o Fed deixe suas taxas inalteradas pela segunda vez consecutiva. A atenção se voltará para os comentários do seu presidente, Jerome Powell, sobre a perspectiva da política monetária do país. Antes do Fed, serão divulgados nos EUA dados do mercado de trabalho e de atividade industrial. Além disso, os rendimentos dos títulos do Tesouro americano continuam avançando antes da decisão sobre a taxa de juros e do novo plano de financiamento do governo dos EUA, o que poderá continuar afugentando investimentos em ações.
Na Europa, as bolsas operam em leve alta. Investidores também esperam que o Fed mantenha suas taxas inalteradas. Amanhã (2), será a vez de o Banco da Inglaterra (BoE) revisar sua taxa básica de juros. Também está prevista, logo mais, a leitura final do PMI industrial do Reino Unido. Além disso, continua a temporada de balanços europeus.
Na Ásia, as bolsas fecharam em leve alta. O resultado foi impactado pelos balanços positivos. O mercado também aguarda a decisão de juros do Fed. Novos dados fracos da manufatura chinesa pesaram nos negócios de Shenzhen e Hong Kong. O índice japonês Nikkei saltou 2,41% em Tóquio, enquanto o sul-coreano Kospi avançou 1,03% em Seul, e o Taiex apresentou modesto ganho de 0,23% em Taiwan. Na China continental, o Xangai Composto teve uma leve alta de 0,14%, mas o Shenzhen Composto recuou 0,13%. Em Hong Kong, o Hang Seng encerrou o pregão em baixa marginal na esteira do PMI decepcionante, com perda de 0,06%. A pesquisa da S&P Global em parceria com a Caixin mostrou que o PMI industrial chinês caiu para 49,5 em outubro, ficando abaixo da barreira de 50, que indica contração na manufatura pela primeira vez desde julho. O resultado foi idêntico ao número oficial divulgado ontem.
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