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Despesas e receitas do governo são destaque do dia; veja mais notícias

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Bom dia, investidores,

Veja quais são os destaques desta semana:

  • Segunda (23): Coletiva do relatório de receitas e despesas
  • Terça (24): Banco Central publica ata do Copom
  • Quarta (25): IBGE divulga prévia da inflação de setembro
  • Quinta (26): Geração de empregos no Brasil e PIB dos EUA
  • Sexta (27): Inflação americana e desemprego no Brasil

Segunda (23): Coletiva do relatório de receitas e despesas

  • Hoje, às 11h, o Ministério do Planejamento e Orçamento realiza uma entrevista coletiva sobre o Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias do 4º bimestre.
  • Os números foram divulgados na sexta (20) à noite e devem ter repercussão no mercado a partir de hoje.
  • O déficit primário projetado para 2024, considerando as deduções permitidas na meta de resultado primário, atingiu R$ 28,3 bilhões. Houve crescimento da receita líquida em R$ 4,4 bilhões e o acréscimo de R$ 0,1 bilhão nas despesas primárias líquidas de deduções,
  • O relatório aponta também um acréscimo de R$ 2,1 bilhões no bloqueio em comparação com o terceiro bimestre, elevando o total de R$ 11,2 bilhões para R$ 13,3 bilhões, para cumprir o limite de despesas previsto para 2024.

Terça (24): Banco Central publica ata do Copom

  • Amanhã (24), o Banco Central divulga a ata do Comitê de Política Monetária (Copom), com mais detalhes sobre a decisão de aumentar a taxa de juros em 0,25 ponto percentual na semana passada.
  • Essa foi a primeira alta dos juros desde agosto de 2022, quando a taxa subiu de 13,25% para 13,75% ao ano.
  • A decisão do Copom foi justificada por uma combinação de fatores que indicam um cenário econômico ainda desafiador.
  • Entre os motivos estão a resiliência da atividade econômica, as pressões persistentes no mercado de trabalho e o aumento nas projeções de inflação e a desancoragem das expectativas inflacionárias.
  • A ata deve fornecer um panorama mais completo sobre a visão do Banco Central para os próximos meses, com o mercado atento às sinalizações sobre possíveis novos ajustes na Selic e a trajetória da política monetária daqui para frente.
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Quarta (25): IBGE divulga prévia da inflação de setembro

  • Na quarta, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatítica divulga a chamada prévia da inflação, o Índice de Preços ao Consumidor 15 (IPCA-15).
  • Em agosto, o IPCA teve queda de 0,02%, depois de crescer 0,38% em julho.
  • Foi a primeira variação negativa desde junho de 2023, quando o índice apresentou uma queda de 0,08%.
  • No acumulado do ano, o IPCA registra uma alta de 2,85%, enquanto, nos últimos 12 meses, o aumento foi de 4,24%, ficando abaixo dos 4,50% registrados no período anterior.

Quinta (26): Geração de empregos no Brasil e PIB dos EUA

  • O Ministério do Trabalho e Emprego divulga os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) na quinta-feira.
  • Em julho, o Brasil abriu 188.021 postos de trabalho com carteira assinada; as contratações superaram as demissões pelo sétimo mês seguido.
  • Em julho, foram 2,18 milhões de admissões e 1,99 milhões de desligamentos com carteira assinada.
  • A criação de vagas em 2024 superou o número de todo o ano passado. Durante os primeiros oito meses do ano, o Brasil gerou 1,492 milhão de empregos, contra 1,458 milhão de vagas abertas nos 12 meses de 2023.
  • No mesmo dia, os EUA divulgam a segunda leitura do PIB do segundo trimestre do país.

Sexta (27): Inflação americana e desemprego no Brasil

  • Na sexta-feira, o governo dos Estados Unidos divulgará o índice de preços de gastos com consumo (PCE) referente a agosto.
  • Em julho, o PCE subiu 0,2%, após uma queda de 0,2% no mês anterior. O núcleo do PCE, que desconsidera os preços voláteis de alimentos e energia, manteve-se estável em 2,6% nos 12 meses até julho, repetindo a taxa registrada em junho.
  • O núcleo do PCE é o principal indicador utilizado pelo Federal Reserve para orientar suas decisões de política monetária.
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Veja o fechamento de dólar e Bolsa na sexta (20):

  • Dólar: -0,69%, a R$ 5,4242.
  • B3 (Ibovespa): -0,47%, aos 133.122,67 pontos.

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