Dólar sobe 0,65% e vai a R$ 1,692
O dólar comercial fechou em alta de 0,65%, nesta segunda-feira (4), a R$ 1,692 na venda. Esta foi a primeira valorização nos últimos oito dias. Porém, a moeda não conseguiu ultrapassar a barreira de R$ 1,70.
Na última sexta-feira, o dólar comercial registrou o menor valor dos últimos dois anos, a R$ 1,681 na venda. No ano, a moeda registra baixa de 2,93%.
O Banco Central (BC) fez duas operações na tentativa de evitar uma queda ainda maior da moeda. Na primeira intervenção, o BC comprou moeda a R$ 1,686. Na segunda operação, a taxa de corte foi de R$ 1,692.
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O volume de negócios registrados na clearing (câmara de compensação) da BM&FBovespa somava US$ 1,1 bilhão a poucos minutos do fechamento. A média diária em setembro foi de pouco mais de US$ 3 bilhões.
"Está muito fraco", resumiu à Reuters o operador de uma corretora em São Paulo, que preferiu não ser identificado. "E, como afundou o S&P 500 (índice de ações em Nova York), aqui o dólar acompanhou, sem muita força."
Após um mês de lucros na Bolsa de Valores norte-americana, os investidores se preparavam para uma semana carregada de indicadores, com destaque para o relatório sobre o mercado de trabalho dos Estados Unidos, com divulgação na sexta-feira. Além disso, notícias sobre Irlanda, Portugal e Grécia justificavam a queda do euro.
O predomínio do cenário externo deixou em segundo plano a discussão sobre a campanha presidencial no Brasil. Para a maioria dos analistas, a indefinição entre Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) deve adiar possíveis medidas do governo de intervenção no câmbio --o que, para eles, deve favorecer a queda do dólar ao longo deste mês.
"As medidas para lidar com a apreciação do real, particularmente em termos de política fiscal, terão que ser adiadas um pouco mais", disse à Reuters Mauricio Rosal, economista para América Latina da corretora Raymond James.
A probabilidade, porém, não é vista de forma unânime. Para Zeina Latif, economista do RBS, o governo pode atuar de forma mais firme contra a baixa do dólar para evitar críticas de Serra à política cambial durante a campanha.
Nesta segunda-feira, a atuação do governo restringiu-se a dois leilões de compra de dólares do Banco Central. A assessoria de imprensa do BC afirmou que a instituição "não define sua atuação em função do cenário político".
(Com informações de Reuters e Valor)
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