Após subir 2%, dólar desacelera e fecha em alta de 0,79%; Bolsa cai 1,86%
O dólar comercial fechou hoje (21) em alta de 0,79% ante o real, cotado a R$ 5,123 na venda, após chegar a subir mais de 2% durante o dia.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.
Na sexta-feira (18) o dólar subiu 0,08%, fechando a R$ 5,083 na venda.
Já o Ibovespa, principal indicador da Bolsa de Valores brasileira, fechou em queda hoje. O índice caiu 1,86% aos 115.822,57 pontos.
As ações da Magazine Luiza lideraram os ganhos, com 2,69% de alta. Na outra ponta, os papéis das Embraer caíram 4,69%.
Na sexta-feira (19), o índice teve queda de 0,32%, aos 118.023,67, mas fechou a semana com ganho de 2,52%.
Os mercados reagiram mal a notícias sobre nova cepa mais contagiosa do coronavírus e seus efeitos iniciais, como novo lockdown no Reino Unido e suspensão por alguns países de voos vindos de território britânico. Mas analistas seguem mirando o avanço de vacinas, além de resultados de testes de estresse no setor bancário conduzidos pelo Federal Reserve, o banco central americano.
"As precauções necessárias para avaliar o dano potencial da nova cepa de covid-19 sem dúvida introduzirão riscos adicionais aos mercados, que esperavam um retorno tranquilo à vida normal após o lançamento da vacina", disse à Reuters James McDonald, CEO e diretor de investimentos da Hercules Investments em Los Angeles.
Mas, para segurar a alta do dólar, o Banco Central agiu. Hoje, o BC vendeu todos os 16 mil contratos ofertados (cerca de US$ 800 milhões) a fim de conter a alta, que começou o dia na casa dos 2%.
Além disso, há uma expectativa positiva do pacote de ajuda dos Estados Unidos. O Congresso dos Estados Unidos deve votar ainda hoje um novo plano para apoiar famílias e empresas da maior economia do mundo, fortemente atingida pela pandemia do novo coronavírus.
O pacote de ajuda deve ter um montante total de quase US$ 900 bilhões e substituir o gigantesco plano de US$ 2,2 trilhões aprovado com urgência no final de março.
(Com Reuters)
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