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Dólar cai a R$ 4,973 antes de ata do Copom e IPCA-15; Bolsa fica estável

Em março, a moeda americana variou 0,01%; já o principal índice da B3 acumula perdas de 1,62% Imagem: Getty Images

Do UOL, em São Paulo

25/03/2024 17h22Atualizada em 25/03/2024 17h23

O dólar caiu 0,51% e terminou o dia vendido a R$ 4,973, após duas sessões seguidas de ganhos. Em março, a moeda americana ainda acumula ligeira alta de 0,01% frente ao real.

Já o Ibovespa fechou praticamente estável, com leve queda de 0,08%, e chegou aos 126.931,47 pontos. O principal índice da B3 registra baixa de 1,62% no mês.

O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial (saiba mais clicando aqui). Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, a referência é o dólar turismo, e o valor é bem mais alto.

O que aconteceu

Investidores repercutiram falas de diretores do BC dos EUA. O presidente do Fed (Federal Reserve) de Chicago, Austan Goolsbee, disse concordar com as projeções que apontam para três cortes de juros em 2024, mas se recusou a especular sobre quando pode ser a primeira redução. Para Goolsbee, o quadro ainda é "obscuro", embora reconheça que a trajetória recente da inflação é positiva.

Mercado espera pela ata do Copom e a prévia da inflação. Na semana passada, o Banco Central reduziu a Selic para 10,75% ao ano, dizendo antever outro corte de 0,5 ponto percentual apenas em maio. A ata do último encontro do Copom e os dados do IPCA-15 saem na terça-feira (26) e "são as principais notícias do mercado local", disse à Reuters Eduardo Moutinho, analista de mercado do Ebury Bank.

Também há a expectativa por dados de inflação dos EUA. Estima-se que o índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) tenha subido 0,3% em fevereiro sobre o mês anterior e 2,8% nos últimos 12 meses. Para analistas, qualquer surpresa para cima será considerada como um revés para as apostas de um corte de juros em junho.

Foi um dia bem morno para a Bolsa brasileira, que teve volume de negociações abaixo da média. Na falta de novidades e gatilhos, o mercado está cauteloso com os dados econômicos que virão nos próximos dias e ainda repercute as decisões dos bancos centrais sobre os juros na semana passada.
Leandro Petrokas, diretor de research e sócio da Quantzed

(Com Estadão Conteúdo e Reuters)

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