Av. Paulista fechada aos domingos faz bar de petisco carioca abrir filial
O fechamento da avenida Paulista, na região central de São Paulo, aos domingos, levou o tradicional boteco Pirajá a abrir uma nova unidade na região. O bar é conhecido por seus petiscos inspirados na culinária carioca, como bolinhos de arroz com camarão e de abóbora com carne seca.
"Temos um público cativo na região e já estávamos estudando a abertura de uma unidade por lá. Com o fechamento, nós começamos a ver os pontos, encontramos um legal e abrimos o bar no mês passado", diz Ricardo Garrido, 46, sócio da Companhia Tradicional do Comércio, dona da marca.
O primeiro boteco Pirajá foi aberto, em 1998, na avenida Brigadeiro Faria Lima, em Pinheiros, bairro da zona oeste da capital. De acordo com ele, a unidade de Pinheiros recebe, em média, 12 mil pessoas por mês. A expectativa é que o boteco da região da av. Paulista atinja a marca de 10 mil.
A rede também vai inaugurar um bar no Shopping Eldorado, na zona oeste, até o fim do ano. "O Pirajá não sofreu com a crise, por isso focamos a expansão do grupo nele. No entanto, estamos selecionando os nossos novos projetos com cautela."
A Companhia Tradicional do Comércio também é dona das marcas Original, Bar Astor Cozinha Boêmia, Bráz Pizzaria e Trattoria, Lanchonete da Cidade e ICI Brasserie. A empresa não revela o investimento para a abertura das novas unidades, nem faturamento e lucro.
Paulista tem oito pratos diferentes
Garrido diz que o cardápio da unidade da região da av. Paulista ganhou oito novidades de petiscos. "Se eles fizerem sucesso com o público vamos começar a servi-los, também, nos demais bares.''
Entre pratos e petiscos do Pirajá, o mais barato é a empadinha (R$ 9), servida em diversos sabores. O mais caro é o bacalhau para duas pessoas (R$ 95), feito com bacalhau em postas com batata, tomate, grão de bico, pimentão, ovo cozido e azeitonas pretas. A opção para uma pessoa custa R$ 55.
Segundo Garrido, os carros-chefes da empresa são a casquinha da Portela, bolinho de arroz com recheio de camarão (R$ 30), e o bolinho carioca, feito com abóbora e carne seca (R$ 27). Das bebidas, a mais pedida é a caipirinha "A Nega é Minha e Ninguém Tasca", feita com rapadura e limões taiti e siciliano (R$ 21).
Opção de boteco em shoppings
A unidade do Shopping Eldorado será a terceira que a empresa abrirá em um centro de compras. A primeira foi inaugurada no Shopping Morumbi, na zona sul, no começo de 2014. "A direção do shopping nos procurou para propor a abertura do bar porque eles sentiam falta de um boteco para o público frequentar depois do horário de trabalho. "
De acordo com Garrido, com o sucesso da unidade do Morumbi, a direção do Shopping Iguatemi Alphaville, localizado em Barueri (30 km a oeste de São Paulo), também procurou os empresários com a mesma proposta. O boteco foi aberto no fim de 2014.
Desafio é manter padrão do boteco
Segundo Guto Ferreira, especialista em empreendedorismo, o maior desafio de um boteco já consagrado é mostrar ao público que a nova unidade vai oferecer os mesmos produtos e serviços que ele já conhece.
"Quem frequenta um boteco o considera como um lugar único. Ele se identifica com o ambiente, com os pratos que ele oferece e se sente muito à vontade lá. Os proprietários devem transmitir a confiança de que tudo será igual em qualquer um dos bares da rede."
Ferreira cita como exemplo a rede Outback. "Quando você entra em um restaurante do Outback você percebe que todos oferecem o mesmo cardápio e atendimento. Não importa o país. Isso é visto com bons olhos por todos os clientes."
Onde encontrar
Pirajá: http://www.piraja.com.br/
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