Emprego cresce mais no Brasil do que em países ricos, diz OCDE
Brasil, Rússia, Índia e China, os chamados BRIC, geraram mais de 22 milhões de novos empregos por ano, em média, entre 2000 e 2005, segundo dados divulgados pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), o grupo das 30 economias mais industrializadas do mundo.
O número é cinco vezes maior do que a geração de empregos de todos os países da OCDE juntos, segundo números da própria organização.
Só no Brasil, foi gerada uma média de 2,7 milhões de novos postos de trabalho por ano neste período, enquanto o grupo de países integrantes da organização criou apenas 3,7 milhões de empregos por ano.
O surgimento de tantas novas vagas se refletiu nas taxas de emprego brasileiras, que subiram entre 2000 e 2005, chegando a 70%, um número mais alto que a média da OCDE.
Apesar dos números animadores do Panorama do Emprego da OCDE, a taxa de desemprego no Brasil, em torno de 9%, ainda é considerada alta e o problema atinge principalmente as mulheres jovens no país.
Pobreza e salários
A geração de empregos foi acompanhada de uma queda nos índices de pobreza nos BRIC, mas a desigualdade de salários permanece alta no Brasil.
Segundo a OCDE, isso indica que, ao contrário do que dizem as teorias econômicas tradicionais, a integração internacional de países como o Brasil não foi associada a um aumento de salários para a mão-de-obra não-qualificada.
Outro desafio para os BRIC, de acordo com a entidade, é a redução da informalidade no mercado de trabalho.
No Brasil, por exemplo, o emprego no setor informal representa cerca de 45% de todo o mercado no país, o que mostra que o crescimento econômico mais acelerado não derrubou as barreiras que impedem a transição para o setor de emprego formal.
De acordo com a OCDE, esta transição seria um fator fundamental para fortalecer as perspectivas de crescimento em longo prazo para os BRIC
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O número é cinco vezes maior do que a geração de empregos de todos os países da OCDE juntos, segundo números da própria organização.
Só no Brasil, foi gerada uma média de 2,7 milhões de novos postos de trabalho por ano neste período, enquanto o grupo de países integrantes da organização criou apenas 3,7 milhões de empregos por ano.
O surgimento de tantas novas vagas se refletiu nas taxas de emprego brasileiras, que subiram entre 2000 e 2005, chegando a 70%, um número mais alto que a média da OCDE.
Apesar dos números animadores do Panorama do Emprego da OCDE, a taxa de desemprego no Brasil, em torno de 9%, ainda é considerada alta e o problema atinge principalmente as mulheres jovens no país.
Pobreza e salários
A geração de empregos foi acompanhada de uma queda nos índices de pobreza nos BRIC, mas a desigualdade de salários permanece alta no Brasil.
Segundo a OCDE, isso indica que, ao contrário do que dizem as teorias econômicas tradicionais, a integração internacional de países como o Brasil não foi associada a um aumento de salários para a mão-de-obra não-qualificada.
Outro desafio para os BRIC, de acordo com a entidade, é a redução da informalidade no mercado de trabalho.
No Brasil, por exemplo, o emprego no setor informal representa cerca de 45% de todo o mercado no país, o que mostra que o crescimento econômico mais acelerado não derrubou as barreiras que impedem a transição para o setor de emprego formal.
De acordo com a OCDE, esta transição seria um fator fundamental para fortalecer as perspectivas de crescimento em longo prazo para os BRIC
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