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Desemprego nos EUA cai para 8,8%, nível mais baixo em dois anos

A taxa de desemprego nos Estados Unidos caiu de 8,9% em fevereiro para 8,8% em março, seu nível mais baixo em dois anos, segundo dados divulgados nesta sexta-feira pelo Departamento do Trabalho americano.

O número de novas vagas abertas no mês passado, 216 mil, superou as expectativas de analistas, que esperavam em torno de 200 mil novos empregos. Em fevereiro, haviam sido geradas 194 mil vagas.

O resultado de março representa o quarto mês consecutivo de queda na taxa de desemprego. Desde novembro, a queda foi de um ponto percentual.

"Os números do mercado de trabalho apontam a um crescimento na criação de empregos e sugerem que a economia atingiu uma boa aceleração, o que permitirá absorver o choque duplo vindo do Oriente Médio e do Japão sem muitos danos ao crescimento", disse o economista-chefe da consultoria IHS Global Insight, Nigel Gault.

As revoltas em países árabes e muçulmanos produtores de petróleo e a crise nuclear gerada pelo terremoto e tsunami no Japão geram preocupação por seus possíveis impactos nos preços do petróleo e de energia.

Futuro

Apesar do otimismo com que os novos dados foram recebidos, o nível de desemprego nos Estados Unidos ainda permanece "acima do normal", segundo o próprio governo americano.

Em fevereiro, o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Ben Bernanke, alertou que deve levar "vários anos" até que o país volte a registrar uma taxa de desemprego de entre 5% e 6%.

Segundo o Departamento do Trabalho, 13,5 milhões de americanos continuam desempregados.

Caso o ritmo de geração de empregos se mantenha, economistas afirmam que até o fim do ano terão sido criados 2,5 milhões de novos postos de trabalho - número ainda considerado insuficiente e que ressalta o ritmo fraco da recuperação da economia americana.

Calcula-se que cerca de 8 milhões de empregos tenham sido perdidos durante a recessão americana - que durou 18 meses, até junho de 2009.

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