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EUA registram maior geração de vagas, mas desemprego sobe para 9%

Dados divulgados nesta sexta-feira pelo Departamento do Trabalho dos Estados Unidos revelam que foram geradas 244 mil novas vagas no país em abril, número bem acima das 180 mil vagas previstas por analistas.

No entanto, apesar do bom desempenho na criação de vagas, a taxa de desemprego aumentou, passando de 8,8% em março para 9% em abril.

Segundo o Departamento do Trabalho, a geração de empregos foi puxada pelo setor privado, que criou 268 mil vagas, o melhor desempenho desde fevereiro de 2006. No setor público, porém, mais de 20 mil vagas foram fechadas em abril.

O resultado marca 14 meses consecutivos de crescimento na geração de empregos no setor privado, com um total de 2,1 milhões de vagas.

No entanto, apesar de saudar o "ritmo sólido" na geração de vagas nos últimos meses, a Casa Branca afirma que ainda é preciso um crescimento mais rápido para recuperar os empregos perdidos durante a recessão.

"Ao mesmo tempo em que o ritmo sólido de crescimento de empregos nos últimos meses é animador, um crescimento mais rápido é necessário para repor os empregos perdidos durante a crise", disse o presidente do conselho de assuntos econômicos da Casa Branca, Austan Goolsbee, em um comunicado.

Desafio

O desemprego é um dos principais desafios do governo do presidente Barack Obama.

Calcula-se que cerca de 8 milhões de empregos tenham sido perdidos durante a recessão americana - que durou 18 meses, até junho de 2009.

"Nós ainda estamos tentando sair desse buraco", disse o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney. "Obviamente ainda há muito trabalho a ser feito."

O Departamento do Trabalho afirma que há no momento 13,7 milhões de americanos desempregados.

Em fevereiro deste ano, o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Ben Bernanke, alertou que deve levar "vários anos" até que o país volte a registrar uma taxa de desemprego "normal", de entre 5% e 6%.

Na semana passada, dados do Departamento de Comércio revelaram uma desaceleração no crescimento no primeiro trimestre deste ano, com avanço de 0,4% no PIB (Produto Interno Bruto), aumentando as preocupações sobre o ritmo lento da recuperação da economia americana.

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