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Desemprego é de 12,6% e atinge 13,1 milhões de trabalhadores, diz IBGE

Do UOL, em São Paulo

29/03/2018 09h04Atualizada em 29/03/2018 10h39

O desemprego no país foi de 12,6%, em média, no trimestre de dezembro a fevereiro, de acordo com dados do IBGE. A taxa subiu em relação ao trimestre anterior (12%, de setembro a novembro), mas caiu na comparação com o mesmo trimestre do ano passado (13,2%).

Segundo o IBGE, o número de desempregados no Brasil de dezembro a fevereiro foi de 13,1 milhões de pessoas. Isso representa alta de 4,4% em relação ao trimestre de setembro a novembro. Na comparação com o mesmo período do ano passado, são 426 mil pessoas a menos sem emprego, uma queda de 3,1%.

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Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (29) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e fazem parte da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua. A pesquisa não usa só os trimestres tradicionais, mas períodos móveis (como fevereiro, março e abril; março, abril e maio etc.).

"Sempre no primeiro trimestre do ano a taxa tende a subir, pois existe a dispensa dos trabalhadores temporários contratados para as festas de final de ano", disse, em nota, o coordenador da pesquisa, Cimar Azeredo.

Carteira assinada em baixa

O número de empregados com carteira assinada atingiu o menor nível desde 2012, segundo o IBGE. Foram 33,1 milhões de pessoas com registro no trimestre encerrado em fevereiro. O resultado ficou praticamente estável em relação ao trimestre anterior (de setembro a novembro), quando eram 33,2 milhões. Na comparação com o mesmo período do ano passado, houve queda de 1,8%.

A categoria de trabalhadores por conta própria (23,1 milhões) também ficou estável na comparação com o trimestre anterior, mas aumentou em 4,4% na comparação com o ano passado.

Já o número de empregados sem carteira assinada (10,8 milhões) recuou 3,6% em relação ao trimestre anterior, mas subiu 5% em relação ao mesmo trimestre de 2017.

Taxa média de desemprego subiu em 2017

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Em 2017, a taxa média de desemprego anual no Brasil atingiu 12,7%, a maior da série histórica da pesquisa, iniciada em 2012, de acordo com dados do IBGE. Setores importantes da economia, a agricultura, a indústria e a construção foram os que mais perderam postos de trabalho.

De 2014, quando a taxa de desocupação atingiu o menor patamar (6,8%), para 2017, são quase 6,5 milhões de desempregados a mais, um aumento de 96,2%. O país fechou o ano com 13,2 milhões de pessoas sem emprego.

Metodologia da pesquisa

Os dados fazem parte da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua. São pesquisadas 211.344 casas em cerca de 3.500 municípios. O IBGE considera desempregado quem não tem trabalho e procurou algum nos 30 dias anteriores à semana em que os dados foram coletados.

Existem outros números sobre desemprego apresentados pelo Ministério do Trabalho, com base no Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). Os dados são mais restritos porque consideram apenas os empregos com carteira assinada.

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