Lance
Gostaria de saber se é legal dar um lance usando parcelas da própria carta de crédito que ainda não recebeu.
Esta prática é chamada de lance embutido e é legal se constar em contrato. Funciona da seguinte forma. Vamos supor que alguém queira uma carta de crédito de R$ 100 mil. Oferece um lance de R$ 30 mil e o lance é vencedor. Então o consórcio abate o valor da carta de crédito e a pessoa recebe a carta de crédito no valor de R$ 70 mil.
Como não queria ter um carro alienado, dei um lance para quitar o veículo. A administradora aceitou. Mas quando veio a carta percebi que eles registraram um lance inferior, dizendo que o banco central não aceita lance de quitação. Eu disse que não queria o veículo alienado e paguei o restante à parte. Mas ainda assim me cobraram uma taxa de alienação. Isso está certo?
Não. O Banco Central permite lance de quitação. Além disso, eles não podem cobrar taxa de algo que não está alienado. Denuncie ao BC.
Dei um lance, mas houve outro lance maior do que o meu. Se eu quisesse, poderia ter feito um lance maior na hora?
Não. O lance é feito em envelopes fechados, só conhecidos na hora, e não podem ser rebatidos.
O que acontece se a pessoa que deu o lance não tiver dinheiro para pagar? Ela não poderá mais participar de lances?
Quem deu o lance tem um prazo para honrar a dívida. Se não o fizer, será desclassificado naquele momento e o segundo maior lance passa a ter o direito sobre o bem. Mas quem deu o lance e não ganhou poderá dar outro lance na próxima vez, além de continuar concorrendo por sorteio.
Qual o percentual mais adequado para dar um lance de sucesso?
A administradora informa quais os lances mínimos e máximos que aceita. Mas a melhor forma de saber quais os lances que estão sendo dados é acompanhar o grupo e ir formando uma estatística.
O que acontece se houver empate no lance?
Haverá um sorteio entre os consorciados empatados.