Juros no início do governo Lula eram de 26,5%; taxa hoje é menos da metade

Da Redação, em São Paulo

O Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC), que decide a taxa de juros básica (Selic), fez sua última reunião sob o comando do governo Lula nesta quarta-feira (8). Também foi a última com a direção de Henrique Meirelles, atual presidente do BC. No próximo encontro do Copom, o BC e país terão novos comandantes.

Depois de oito anos, o nível que Lula deixa representa menos de metade (cerca de 40%) dos juros que eram cobrados no início do primeiro mandato do petista. Em janeiro de 2003, primeiro mês de Luiz Inácio Lula da Silva, a taxa estava em 25,5% ao ano.

Em fevereiro, a taxa ainda teve uma alta e atingiu o pico de 26,5%. A partir daí foi caindo gradativamente, até chegar a um dígito, em junho de 2009, quando ficou em 9,25%, então o menor índice em dez anos.


No entanto, esse não foi o valor mais baixo atingido no governo Lula. Um mês depois, em julho, a Selic foi para 8,75% e ficou nesse nível até abril de 2010, quando subiu para 9,5%.

Em junho deste ano, a taxa voltou aos dois dígitos, atingindo 10,25%.

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