Mercados no mundo recuam com perspectiva de alta dos juros nos EUA
Esta é a versão online da edição de hoje da newsletter Por Dentro da Bolsa. Para assinar este e outros boletins e recebê-los diretamente no seu email, cadastre-se aqui.
A inflação de 0% nos Estados Unidos em julho não foi suficiente para convencer os membros do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) de que a alta dos preços no país está sob controle. Por mais que o dado tenha vindo melhor do que o esperado, assim como a inflação ao consumidor, que recuou 0,5% no mesmo período, as autoridades monetárias dos EUA reconhecem que estão longe de conseguir trazer a inflação para a meta.
Além disso, os índices de preços do país foram fortemente influenciados pelo recuo dos valores dos combustíveis em julho, enquanto uma série de outros produtos apresentaram forte alta, como é o caso dos alimentos, por exemplo.
Em outras palavras, a inflação segue dando as caras de forma muito desigual, sendo sentida no bolso dos consumidores mesmo enquanto o dado oficial indica que os preços se mantiveram estáveis na média.
Nesta semana, os membros do Fed se reúnem em Jackson Hole para um simpósio anual, durante o qual o presidente da instituição, Jerome Powell, fará um discurso. Em sua fala, Powell deve dar indícios mais claros dos planos do banco central dos EUA, mas tudo indica que os juros devem continuar subindo no mesmo ritmo observado nas últimas reuniões.
Essa perspectiva de alta vertiginosa dos juros na maior economia do planeta afeta negativamente os mercados globais, derrubando os principais índices de ações dos Estados Unidos e da Europa, além de reduzir o apetite dos investidores estrangeiros por ativos de países em desenvolvimento, como o Brasil.
Assim, a tendência para as principais Bolsas de Valores do planeta no dia de hoje é negativa, especialmente diante da agenda de indicadores econômicos esvaziada.
Leia no 'Investigando o Mercado' (exclusivo para assinantes UOL, que possuem acesso integral ao conteúdo de UOL Investimentos): informações sobre as perspectivas para o setor de infraestrutura no Brasil neste ano.
Um abraço,
Rafael Bevilacqua
Estrategista-chefe e sócio-fundador da Levante
**********
NA NEWSLETTER INVESTIMENTOS
A newsletter Investimentos da última semana mostra como fugir das pegadinhas e não perder dinheiro em suas aplicações. Além de verificar o retorno de cada investimento, é preciso prestar atenção em taxas e impostos escondidos. Para se cadastrar e receber a newsletter semanal, clique aqui.
Queremos ouvir você
Tem alguma dúvida ou sugestão sobre investimentos? Mande sua pergunta para duvidasparceiro@uol.com.br.
Este material foi elaborado exclusivamente pela Levante Ideias e pelo estrategista-chefe e sócio-fundador Rafael Bevilacqua (sem qualquer participação do Grupo UOL) e tem como objetivo fornecer informações que possam auxiliar o investidor a tomar decisão de investimento, não constituindo qualquer tipo de oferta de valor mobiliário ou promessa de retorno financeiro e/ou isenção de risco . Os valores mobiliários discutidos neste material podem não ser adequados para todos os perfis de investidores que, antes de qualquer decisão, deverão realizar o processo de suitability para a identificação dos produtos adequados ao seu perfil de risco. Os investidores que desejem adquirir ou negociar os valores mobiliários cobertos por este material devem obter informações pertinentes para formar a sua própria decisão de investimento. A rentabilidade de produtos financeiros pode apresentar variações e seu preço pode aumentar ou diminuir, podendo resultar em significativas perdas patrimoniais. Os desempenhos anteriores não são indicativos de resultados futuros.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.