Inflação chegou ao pico nos EUA? Qual o efeito disso no Brasil e no mundo?
Esta é a versão online da edição de hoje da newsletter Por Dentro da Bolsa. Para assinar este e outros boletins e recebê-los diretamente no seu email, cadastre-se aqui.
Toda a imprensa especializada, todos os especialistas de investimentos e os economistas renomados estão fazendo a mesma pergunta: a inflação já chegou ao pico nos Estados Unidos? Em outras palavras, todo mundo quer saber se ainda há espaço para novas altas dos preços na maior economia do planeta, ou se a inflação deve dar sinais de recuo em direção à meta, de 2% ao ano.
Atualmente, o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) tem promovido uma alta das taxas básicas de juros com o intuito de conter o aumento dos preços no país, e já é possível notar um arrefecimento do CPI (Índice de Preços ao Consumidor).
Contudo, o indicador segue muito acima da meta, e deve encerrar 2022 em patamares bastante elevados para os padrões norte-americanos.
Além disso, a recente desaceleração do CPI tem sido viabilizada pelo recuo dos preços dos combustíveis, que podem eventualmente voltar a acelerar, uma vez que se trata de uma commodity bastante volátil e cujo preço é fortemente influenciado pelas decisões de poucos países.
Caso a inflação siga em trajetória de queda, podemos esperar uma postura menos agressiva do Fed, com altas mais moderadas dos juros nas próximas reuniões, o que tende a ser positivo para os mercados globais.
Com os juros se mantendo em patamares baixos nos EUA, o fluxo de investimentos em direção a países emergentes deve ser mantido, favorecendo a Bolsa brasileira e dando força ao real ante o dólar. Dessa forma, o resultado da inflação de agosto nos Estados Unidos exercerá forte influência sobre o mercado brasileiro no pregão desta terça-feira (13).
Leia no 'Investigando o Mercado' (exclusivo para assinantes UOL, que possuem acesso integral ao conteúdo de UOL Investimentos): informações sobre a aquisição de 36% do Shopping JK Iguatemi pela administradora de shopping centers Iguatemi.
Um abraço,
Rafael Bevilacqua
Estrategista-chefe e sócio-fundador da Levante
**********
NA NEWSLETTER A COMPANHIA
A newsletter A Companhia mostra que o lucro da Vibra Energia (antiga BR Distribuidora) subiu 85% no segundo trimestre, mas as ações estão em queda de 14% neste ano. Será que vale a pena investir? Para se cadastrar e receber a newsletter semanal, com análise detalhada de uma empresa por semana, clique aqui.
Queremos ouvir você
Tem alguma dúvida ou sugestão sobre investimentos? Mande sua pergunta para duvidasparceiro@uol.com.br.
Este material foi elaborado exclusivamente pela Levante Ideias e pelo estrategista-chefe e sócio-fundador Rafael Bevilacqua (sem qualquer participação do Grupo UOL) e tem como objetivo fornecer informações que possam auxiliar o investidor a tomar decisão de investimento, não constituindo qualquer tipo de oferta de valor mobiliário ou promessa de retorno financeiro e/ou isenção de risco . Os valores mobiliários discutidos neste material podem não ser adequados para todos os perfis de investidores que, antes de qualquer decisão, deverão realizar o processo de suitability para a identificação dos produtos adequados ao seu perfil de risco. Os investidores que desejem adquirir ou negociar os valores mobiliários cobertos por este material devem obter informações pertinentes para formar a sua própria decisão de investimento. A rentabilidade de produtos financeiros pode apresentar variações e seu preço pode aumentar ou diminuir, podendo resultar em significativas perdas patrimoniais. Os desempenhos anteriores não são indicativos de resultados futuros.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.