Gafisa (GFSA3): Justiça faz penhora de marcas para cobrir dívida de R$ 1,4 milhão com condomínio de luxo
A Justiça de São Paulo realizou a penhora de todas as marcas da construtora Gafisa (GFSA3). A medida foi tomada após diversas tentativas de confiscar dinheiro diretamente das contas da construtora. A decisão foi da juíza Paula Veloso Rodrigues Ferreri, da 40ª Vara Cível.
A decisão foi tomada a fim de garantir o pagamento de uma dívida de R$ 1,4 milhão da Gafisa com um condomínio de luxo localizado no Itaim Bibi, na Zona Sul de São Paulo.
As marcas penhoradas pela Justiça vão a leilão caso a companhia não deposite a quantia devida.
Além disso, caso a companhia ainda resista, a Justiça iniciara uma avaliação do preço das empresas da Gafisa.
O processo data de meados de 2014, e posteriormente a companhia foi condenada reembolsar o condomínio por gastos com reparos. O condomínio fica próximo à Avenida Faria Lima.
O conjunto de prédios foi entregue, segundo a perícia, com alguns problemas, incluindo diferenças de tonalidade nos pisos e falta de ventilação em áreas comuns.
A execução da dívida começou em meados de 2021.
"É caso de deferir o pedido de penhora das marcas das quais é titular a executada. Ainda que se trate de medida excepcional, é certo que houve tentativa de bloqueio de ativos financeiros restou infrutífera a se considerar o valor da dívida. Ademais, os imóveis indicados à penhora não estão livres e desembaraçados como alega a parte executada", diz a juíza, nos autos.
Desempenho das ações da Gafisa
As ações da Gafisa caem 0,78% no intradia desta quarta-feira (30). No ano, o papel soma 64% de desvalorização.
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