Vivo (VIVT3) aprova proposta de redução de capital e pretende distribuir dividendos aos acionistas
O conselho de administração da Telefônica Brasil, dona da Vivo (VIVT3), aprovou proposta de redução de capital de R$ 1,5 bilhão, sem cancelamento de ações de emissão da companhia, por meio de restituição do valor aos acionistas até o dia 31 de julho de 2024.
Segundo a Telefônica Brasil, a proposta precisa ser apreciada e deliberada em assembleia geral extraordinária (AGE).
A companhia informou que a operação de redução de capital social da Vivo objetiva aprimorar sua estrutura de capital, o que permitirá a flexibilização da alocação de seu capital, gerando equilíbrio entre sua necessidade de recursos e a geração de valor aos seus acionistas.
"Caso aprovada em assembleia geral extraordinária, a efetivação da redução de capital ora proposta estará sujeita ao decurso do prazo para oposição de credores de 60 (sessenta) dias contados a partir da publicação da respectiva ata", disse a dona da Vivo.
Também em comunicado nesta quarta-feira (8), a Telefônica disse que possui a intenção de realizar, no período que compreende os exercícios sociais de 2024 a 2026, a distribuição de recursos aos seus acionistas através de dividendos, juros sobre capital próprio, reduções de capital social e recompra de ações.
Telefônica Brasil (VIVT3) tem lucro de R$ 1,472 bilhão no 3T23, alta anual de 2,2%
A Telefônica Brasil teve um lucro líquido de R$ 1,472 bilhão no terceiro trimestre de 2023 (3T23), cerca de 2,2% mais alto que o domesmo período do ano passado.
Conforme reportado no balanço de resultados da Telefônica, esse lucro foi apoiado pelo avanço do Ebitda.
O Ebtida ajustado da Telefônica, que representa o lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização, foi de R$ 5,539 bilhões no terceiro trimestre de 2023, o que representa uma alta de 11,7% na comparação com igual etapa de 2022.
Em seu documento, a Telefônica diz que o aumento do seu Ebitda ocorreu em meio ao grande faturamento core, que registrou uma alta anual de 9,6%. Outro fator que favoreceu seu Ebtida foi o maior controle de gastos, que avançou 4,6%.
Enquanto isso, a margem Ebitda ajustada teve um aumento de 1,6 ponto percentual, chegando a 42,2% ao final do terceiro trimestre de 2023.
Apesar disso, o resultado financeiro líquido mostrou um prejuízo de R$ 570 milhões para a Telefônica, com acréscimo anual de R$ 532 milhões. Segundo a proprietária da Vivo, esse resultado se deu em meio a um faturamento com atualização monetária mais baixo na comparação anual.
Já a receita líquida da Telefônica cresceu 7,5% no 3T23 (quando comparado a 3T22), chegando a R$ 13,112 bilhões. Mas a receita líquida móvel aumentou 9,4%, atingindo R$ 9,279 bilhões.
Enquanto a receita líquida fixa apresentou uma alta de 3,1%, a receita de fibra ótica FTTH cresceu 15,1% no terceiro trimestre de 2023.
Os investimentos da Telefônica somaram R$ 2,626 bilhões no 3T23, que foram principalmente voltados para reforçar a sua rede móvel. Um dos destinos desses recursos foi para expandir a rede de fibra e para ativar o 5G em diversas cidades.
A dívida líquida da proprietária da Vivo é de R$ 12,748 bilhões, o que corresponde a um aumento de 5,8% em relação ao mesmo período de 2022.
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