Incêndios na Indonésia causam contaminação recorde em Cingapura
SINGAPURA, 19 Jun 2013 (AFP) - A contaminação em Cingapura atingiu neste quarta-feira níveis recorde devido aos incêndios florestais provocados na vizinha Indonésia para abrir espaço a terras cultiváveis para produzir, sobretudo, óleo de palma.
O índice de contaminação do ar desta cidade-Estado com mais de 5 milhões de habitantes superou o nível de 300, considerado "perigoso" pela Agência Nacional de Meio Ambiente. Trata-se do maior nível de contaminação após o teto de 226, registrado em 1997.
A cidade estava coberta por uma espessa neblina, procedente da vizinha ilha indonésia de Sumatra, onde muitos camponeses e empresas queimam florestas para dar espaço à produção de óleo de palma, amplamente utilizado na indústria alimentícia.
O governo informou esta quarta-feira ter convocado um gabinete de emergência para enfrentar o problema ambiental, enquanto autoridades de Cingapura e Indonésia procuravam uma solução.
Espera-se que o alto nível de contaminação se mantenha até a quinta-feira por causa da direção do vento.
O ministério da Saúde pediu à população que limite as atividades ao ar livre e a crianças, idosos e pessoas com doenças cardíacas ou pulmonares que evitem sair de casa.
O ministério indonésio de florestas anunciou que fará um bombardeio nas nuvens para provocar chuvas na ilha de Sumatra.
A qualidade do ar também piorou na vizinha Malásia, sobretudo no sul, na fronteira com Cingapura.
A pior crise de poluição do sudeste asiático, ocorrida em 1997-1998, causou problemas de saúde generalizados e custou à economia regional bilhões de dólares.
O ministro de Relações Exteriores de Cingapura, K. Shanmugam, negou que seu país seja brando com a Indonésia, um grande arquipélago com mais de 240 milhões de habitantes.
Enquanto Cingapura pediu a Jacarta medidas urgentes, autoridades indonésias culpam as empresas cingapurianas e malaias que investem nas muitas plantações de palma existentes na ilha de Sumatra.
O índice de contaminação do ar desta cidade-Estado com mais de 5 milhões de habitantes superou o nível de 300, considerado "perigoso" pela Agência Nacional de Meio Ambiente. Trata-se do maior nível de contaminação após o teto de 226, registrado em 1997.
A cidade estava coberta por uma espessa neblina, procedente da vizinha ilha indonésia de Sumatra, onde muitos camponeses e empresas queimam florestas para dar espaço à produção de óleo de palma, amplamente utilizado na indústria alimentícia.
O governo informou esta quarta-feira ter convocado um gabinete de emergência para enfrentar o problema ambiental, enquanto autoridades de Cingapura e Indonésia procuravam uma solução.
Espera-se que o alto nível de contaminação se mantenha até a quinta-feira por causa da direção do vento.
O ministério da Saúde pediu à população que limite as atividades ao ar livre e a crianças, idosos e pessoas com doenças cardíacas ou pulmonares que evitem sair de casa.
O ministério indonésio de florestas anunciou que fará um bombardeio nas nuvens para provocar chuvas na ilha de Sumatra.
A qualidade do ar também piorou na vizinha Malásia, sobretudo no sul, na fronteira com Cingapura.
A pior crise de poluição do sudeste asiático, ocorrida em 1997-1998, causou problemas de saúde generalizados e custou à economia regional bilhões de dólares.
O ministro de Relações Exteriores de Cingapura, K. Shanmugam, negou que seu país seja brando com a Indonésia, um grande arquipélago com mais de 240 milhões de habitantes.
Enquanto Cingapura pediu a Jacarta medidas urgentes, autoridades indonésias culpam as empresas cingapurianas e malaias que investem nas muitas plantações de palma existentes na ilha de Sumatra.
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