BC da China atua para conter a crise na Bolsa
Pequim, 5 Jan 2016 (AFP) - O Banco Popular da China (PBOC, banco central) injetou nesta terça-feira 130 bilhões de yuanes (9,2 bilhões de dólares) de liquidez no mercado para conter a crise na Bolsa.
A Bolsa de Xangai reduziu nesta terça-feira as perdas (-0,26% no fechamento), assim como a de Shenzen (-1,86%), em um mercado volátil, após a queda de quase 7% na segunda-feira, que provocou o fechamento antecipado das sessões.
"A liquidez é reduzida no mercado e o PBOC tinha que reagir a isto", afirmou Frances Cheung, do Société Générale, a Bloomberg News.
Um organismo público chinês realizou nesta terça-feira uma compra de ações, um tipo de intervenção já utilizado na crise da Bolsa da China do ano passado, segundo a Bloomberg News, que cita fontes próximas às autoridades.
A queda das duas grandes Bolsas chinesas na segunda-feira foi uma consequência da divulgação de indicadores considerados ruins da segunda maior economia mundial, em particular a contração da atividade manufatureira em dezembro, pelo quinto mês consecutivo.
Várias Bolsas asiáticas e europeias, assim como Wall Street e mercados da América Latina, sofreram o impacto e registraram perdas na segunda-feira. Nesta terça-feira, a tendência era de recuperação no mercado global.
As quedas de segunda-feira em Xangai e Shenzen também foram provocadas pela proximidade do fim das medidas adotadas no ano passado pelas autoridades chinesas para conter as perdas dos mercados, segundo analistas.
Em julho do ano passado, Pequim decidiu proibir temporariamente a venda aos acionistas que possuem mais de 5% de uma empresa cotada na Bolsa para evitar quedas bruscas nos mercados, como as registradas em meados de 2015.
Mas de acordo com fontes citadas pela imprensa financeira, a Comissão de Regulamentação dos Mercados Financeiros (CSRC) teria solicitado às duas Bolsas chinesas que anunciem às empresas cotadas que a proibição será prorrogada para além de 8 de janeiro, data em que estava programada o fim da medida.
A CSRC não confirmou a informação, mas deve fazer um anúncio em breve.
O crescimento do PIB chinês registrou desaceleração, a 6,9% em ritmo anual no terceiro trimestre de 2015. Para o conjunto do ano passado tudo indica que foi um dos menores dos últimos 25 anos. O índice oficial será divulgado em 19 de janeiro.
Nesta terça-feira as Bolsas de Xangai e Shenzhen reduziram as perdas, em um mercado ainda muito volátil.
Xangai fechou em queda de 0,26% e Shenzhen registrou baixa de 1,86%.
O índice CSI300, que agrupa resultados das 300 principais empresas cotadas nas duas Bolsas, que chegou a perder 7% na segunda-feira, o que provocou o encerramento antecipado da sessão, registrou leve alta nesta terça-feira (+0,28%).
ehl/fp
SOCIETE GENERALE
A Bolsa de Xangai reduziu nesta terça-feira as perdas (-0,26% no fechamento), assim como a de Shenzen (-1,86%), em um mercado volátil, após a queda de quase 7% na segunda-feira, que provocou o fechamento antecipado das sessões.
"A liquidez é reduzida no mercado e o PBOC tinha que reagir a isto", afirmou Frances Cheung, do Société Générale, a Bloomberg News.
Um organismo público chinês realizou nesta terça-feira uma compra de ações, um tipo de intervenção já utilizado na crise da Bolsa da China do ano passado, segundo a Bloomberg News, que cita fontes próximas às autoridades.
A queda das duas grandes Bolsas chinesas na segunda-feira foi uma consequência da divulgação de indicadores considerados ruins da segunda maior economia mundial, em particular a contração da atividade manufatureira em dezembro, pelo quinto mês consecutivo.
Várias Bolsas asiáticas e europeias, assim como Wall Street e mercados da América Latina, sofreram o impacto e registraram perdas na segunda-feira. Nesta terça-feira, a tendência era de recuperação no mercado global.
As quedas de segunda-feira em Xangai e Shenzen também foram provocadas pela proximidade do fim das medidas adotadas no ano passado pelas autoridades chinesas para conter as perdas dos mercados, segundo analistas.
Em julho do ano passado, Pequim decidiu proibir temporariamente a venda aos acionistas que possuem mais de 5% de uma empresa cotada na Bolsa para evitar quedas bruscas nos mercados, como as registradas em meados de 2015.
Mas de acordo com fontes citadas pela imprensa financeira, a Comissão de Regulamentação dos Mercados Financeiros (CSRC) teria solicitado às duas Bolsas chinesas que anunciem às empresas cotadas que a proibição será prorrogada para além de 8 de janeiro, data em que estava programada o fim da medida.
A CSRC não confirmou a informação, mas deve fazer um anúncio em breve.
O crescimento do PIB chinês registrou desaceleração, a 6,9% em ritmo anual no terceiro trimestre de 2015. Para o conjunto do ano passado tudo indica que foi um dos menores dos últimos 25 anos. O índice oficial será divulgado em 19 de janeiro.
Nesta terça-feira as Bolsas de Xangai e Shenzhen reduziram as perdas, em um mercado ainda muito volátil.
Xangai fechou em queda de 0,26% e Shenzhen registrou baixa de 1,86%.
O índice CSI300, que agrupa resultados das 300 principais empresas cotadas nas duas Bolsas, que chegou a perder 7% na segunda-feira, o que provocou o encerramento antecipado da sessão, registrou leve alta nesta terça-feira (+0,28%).
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