Bolsas europeias consolidam recuperação global dos mercados
Londres, 22 Jan 2016 (AFP) - As bolsas europeias consolidavam nesta sexta-feira a recuperação global dos mercados no rastro das praças asiáticas, graças a uma alta nos preços do petróleo e às promessas de ação do Banco Central Europeu (BCE) a favor da economia.
As principais bolsas europeias fecharam nesta sexta-feira em alta. Londres subiu 2,19%, Paris, 3,10%, Frankfurt, 1,99%, Madri, 3,30%, Lisboa, 3,22% e Milão, 1,63%.
Seguindo a tendência, Wall Street fechou em alta, incentivada pela alta do petróleo e por especulações sobre novos estímulos às economias de Europa e Japão: o Dow Jones subiu 1,33% e o Nasdaq, 2,66%.
Mais cedo, a bolsa de Tóquio fechava o dia nesta sexta-feira com forte alta de 5,88%, enquanto o índice Hang Seng de Hong Kong também terminou em alta (+3%), assim como Xangai (+1,25%), Sydney (+1%) ou Seul (+2,1%).
Praticamente todas as bolsas mundiais caíram na quarta-feira, antes de se recuperarem na quinta e na sexta-feiras. A questão agora é saber se se trata ou não de uma tendência passageira, antes de uma nova queda.
A queda dos preços do petróleo, a desaceleração econômica da China e a incapacidade dos bancos centrais em contribuir para acalmar os mercados ajudaram a fazer as bolsas caírem desde o começo do ano.
Mas o otimismo volta agora depois das palavras tranquilizadoras do presidente do BCE, Mario Draghi. Será "necessário reavaliar e, talvez, revisar" a política monetária na próxima reunião do conselho de governadores, em 10 de março, disse Draghi na quinta-feira.
No Japão, os investidores também esperam um gesto do Banco Central (BoJ). Segundo o jornal econômico Nikkei, que cita um alto funcionário, o BoJ contempla uma expansão de seu vasto programa de compra de ativos perante o recuo nas cotações do petróleo, que põe em risco seu objetivo final de uma inflação de 2%.
Um possível maior envolvimento das entidades bancárias centrais contribuiria para fomentar o otimismo entre os investidores.
O petróleo, em queda livre globalmente há 18 meses, se recuperou pouco desde a quinta-feira e voltava a operar em alta nesta sexta, nas palavras de Draghi y pelo aumento menos importante que o previsto das reservas americanas na semana passada. Isto permitiu que o barril superasse a barreira dos 30 dólares nesta sexta-feira.
"Todos os meios"Por outro lado, o banco central da Rússia - um dos países mais afetados pela queda do preço do petróleo - assegurou nesta sexta-feira dispor de "todos os meios" para garantir a estabilidade financeira, depois que o rublo alcançou nesta semana sem menor nível histórico perante o dólar.
"O Banco da Rússia acompanha atentamente a situação nos mercados", afirmou sua presidente, Elvira Nabiulina. "Dispomos de todos os meios para agir preventivamente e evitar que a estabilidade financeira seja ameaçada".
A queda das cotações de petróleo afeta duramente a Rússia, cujas exportações de cru e gás representam mais da metade do orçamento do país.
Por outro lado, a China assegurou nesta sexta-feira não ter a intenção de desvalorizar sua moeda, em um contexto de temores sobre a política monetária de Pequim após a recente queda de sua moeda, o iuane.
"As flutuações no mercado de divisas são o resultado das forças do mercado e o governo não tem nenhuma intenção de desvalorizar, nem levar adiante uma política de desvalorização", afirmou o vice-presidente chinês, Li Yuanchao, presente no Fórum Econômico Mundial, em Davos, durante entrevista à Bloomberg News.
jug/ehl/jmr-me/avl/mb/mvv
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As principais bolsas europeias fecharam nesta sexta-feira em alta. Londres subiu 2,19%, Paris, 3,10%, Frankfurt, 1,99%, Madri, 3,30%, Lisboa, 3,22% e Milão, 1,63%.
Seguindo a tendência, Wall Street fechou em alta, incentivada pela alta do petróleo e por especulações sobre novos estímulos às economias de Europa e Japão: o Dow Jones subiu 1,33% e o Nasdaq, 2,66%.
Mais cedo, a bolsa de Tóquio fechava o dia nesta sexta-feira com forte alta de 5,88%, enquanto o índice Hang Seng de Hong Kong também terminou em alta (+3%), assim como Xangai (+1,25%), Sydney (+1%) ou Seul (+2,1%).
Praticamente todas as bolsas mundiais caíram na quarta-feira, antes de se recuperarem na quinta e na sexta-feiras. A questão agora é saber se se trata ou não de uma tendência passageira, antes de uma nova queda.
A queda dos preços do petróleo, a desaceleração econômica da China e a incapacidade dos bancos centrais em contribuir para acalmar os mercados ajudaram a fazer as bolsas caírem desde o começo do ano.
Mas o otimismo volta agora depois das palavras tranquilizadoras do presidente do BCE, Mario Draghi. Será "necessário reavaliar e, talvez, revisar" a política monetária na próxima reunião do conselho de governadores, em 10 de março, disse Draghi na quinta-feira.
No Japão, os investidores também esperam um gesto do Banco Central (BoJ). Segundo o jornal econômico Nikkei, que cita um alto funcionário, o BoJ contempla uma expansão de seu vasto programa de compra de ativos perante o recuo nas cotações do petróleo, que põe em risco seu objetivo final de uma inflação de 2%.
Um possível maior envolvimento das entidades bancárias centrais contribuiria para fomentar o otimismo entre os investidores.
O petróleo, em queda livre globalmente há 18 meses, se recuperou pouco desde a quinta-feira e voltava a operar em alta nesta sexta, nas palavras de Draghi y pelo aumento menos importante que o previsto das reservas americanas na semana passada. Isto permitiu que o barril superasse a barreira dos 30 dólares nesta sexta-feira.
"Todos os meios"Por outro lado, o banco central da Rússia - um dos países mais afetados pela queda do preço do petróleo - assegurou nesta sexta-feira dispor de "todos os meios" para garantir a estabilidade financeira, depois que o rublo alcançou nesta semana sem menor nível histórico perante o dólar.
"O Banco da Rússia acompanha atentamente a situação nos mercados", afirmou sua presidente, Elvira Nabiulina. "Dispomos de todos os meios para agir preventivamente e evitar que a estabilidade financeira seja ameaçada".
A queda das cotações de petróleo afeta duramente a Rússia, cujas exportações de cru e gás representam mais da metade do orçamento do país.
Por outro lado, a China assegurou nesta sexta-feira não ter a intenção de desvalorizar sua moeda, em um contexto de temores sobre a política monetária de Pequim após a recente queda de sua moeda, o iuane.
"As flutuações no mercado de divisas são o resultado das forças do mercado e o governo não tem nenhuma intenção de desvalorizar, nem levar adiante uma política de desvalorização", afirmou o vice-presidente chinês, Li Yuanchao, presente no Fórum Econômico Mundial, em Davos, durante entrevista à Bloomberg News.
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