Parlamento Europeu se opõe ao uso de soja transgênica tolerante ao glifosato
Estrasburgo, França, 3 Fev 2016 (AFP) - Os eurodeputados pediram nesta quarta-feira à Comissão Europeia que retire a autorização para entrar no mercado de produtos que contenham ou sejam produzidos a partir de soja geneticamente modificada tolerante ao glifosato, amplamente utilizado em pesticidas.
"A Comissão Europeia não deve autorizar a utilização de três sojas geneticamente modificadas tolerantes ao glifosato nos produtos alimentícios humanos e animais", disse o parlamento em comunicado.
Os eurodeputados se opõem à utilização de duas sojas transgênicas da Monsanto (MON 87708 x MON 89788 e MON 87705 x MON 89788) e uma da Bayer (FG72), aprovadas pela Comissão Europeia para a alimentação humana e animal.
Os eurodeputados evocam nas resoluções aprovadas nesta quarta-feira a recente classificação do glifosato como "cancerígeno provável" pela Organização Mundial de Saúde (OMS), apesar da Autoridade Europeia de Segurança Alimentar (EFSA) ter considerado em novembro como "improvável" que este componente amplamente utilizado nos pesticidas seja cancerígeno para os seres humanos.
A autorização dessas variedades de soja incentiva "o uso de altas doses de herbicidas, em particular o Roundup" da Monsanto, disse o eurodeputado socialista Guillaume Balas, que apresentou, com quatro colegas, as objeções adotadas nesta quarta-feira.
"Se a Comissão pretende ignorar nossa objeção pode fazer: estará legalmente no seu direito, mas politicamente errada", apontou Bales.
O eurodeputado francês do grupo ecologista, José Bové, celebrou a decisão e afirmou que com ela o Parlamento Europeu "renova sua oposição aos OGM".
"O modelo agrícola que induz à utilização de OGM destrói nosso meio ambiente e nossa saúde", afirmou, citado em comunicado.
"A Comissão Europeia não deve autorizar a utilização de três sojas geneticamente modificadas tolerantes ao glifosato nos produtos alimentícios humanos e animais", disse o parlamento em comunicado.
Os eurodeputados se opõem à utilização de duas sojas transgênicas da Monsanto (MON 87708 x MON 89788 e MON 87705 x MON 89788) e uma da Bayer (FG72), aprovadas pela Comissão Europeia para a alimentação humana e animal.
Os eurodeputados evocam nas resoluções aprovadas nesta quarta-feira a recente classificação do glifosato como "cancerígeno provável" pela Organização Mundial de Saúde (OMS), apesar da Autoridade Europeia de Segurança Alimentar (EFSA) ter considerado em novembro como "improvável" que este componente amplamente utilizado nos pesticidas seja cancerígeno para os seres humanos.
A autorização dessas variedades de soja incentiva "o uso de altas doses de herbicidas, em particular o Roundup" da Monsanto, disse o eurodeputado socialista Guillaume Balas, que apresentou, com quatro colegas, as objeções adotadas nesta quarta-feira.
"Se a Comissão pretende ignorar nossa objeção pode fazer: estará legalmente no seu direito, mas politicamente errada", apontou Bales.
O eurodeputado francês do grupo ecologista, José Bové, celebrou a decisão e afirmou que com ela o Parlamento Europeu "renova sua oposição aos OGM".
"O modelo agrícola que induz à utilização de OGM destrói nosso meio ambiente e nossa saúde", afirmou, citado em comunicado.
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