Parlamento venezuelano suspende sessão por desordens do público
Caracas, 25 Fev 2016 (AFP) - O parlamento venezuelano, controlado pela oposição, suspendeu nesta quinta-feira a primeira discussão de uma lei para restituir empresas e terras desapropriadas pelo governo chavista - rejeitada pelo executivo - devido a desordens do público durante a intervenção dos legisladores.
O presidente da Assembleia Nacional, o opositor Henry Ramos Allup, cancelou a sessão depois da negativa de um grupo de chavistas de abandonar o recinto.
O chefe do legislativo chegou a afirmar, após a sessão, que "aqui tinha gente armada hoje, aqui tinha militantes à paisana", versão que não foi confirmada por nenhuma outa fonte.
Ramos Allup também lamentou que "aqui está a guarda nacional que não faz nada para preservar a segurança do recinto".
Durante a acidentada sessão, estava previsto discutir o projeto de "Lei de Ativação e Fortalecimento da Produção Nacional", apresentado pela oposição para o fomento da indústria local que, segundo afirma, foi destruída pela política econômica do chavismo.
Com a intervenção de Julio Borges, líder da bancada opositora, que abriu o debate, foram entoados cânticos, gritos e vaias de parte do público que apoiava o chavismo, e rebatidos pelos seguidores da oposição.
Os chavistas que, segundo Borges, eram comandados pelo deputado governista Francisco Torrealba, se negaram a se retirar, enquanto cantavam o Hino Nacional da Venezuela e gritavam palavras de ordem contra a "burguesia" e a oposição: "a pátria não se vende, a pátria se defende".
Após vários minutos de espera, Ramos Allup anunciou a suspensão da sessão e a convocou para a terça-feira.
O projeto de lei gera forte polêmica no país. Borges afirmou que a iniciativa "vai colocar mais de seis mil empresas que foram expropriadas para produzir".
O presidente Nicolás Maduro acusa a oposição de querer implantar um modelo neoliberal que entregará as ricas reservas de petróleo ao capital estrangeiro.
O presidente da Assembleia Nacional, o opositor Henry Ramos Allup, cancelou a sessão depois da negativa de um grupo de chavistas de abandonar o recinto.
O chefe do legislativo chegou a afirmar, após a sessão, que "aqui tinha gente armada hoje, aqui tinha militantes à paisana", versão que não foi confirmada por nenhuma outa fonte.
Ramos Allup também lamentou que "aqui está a guarda nacional que não faz nada para preservar a segurança do recinto".
Durante a acidentada sessão, estava previsto discutir o projeto de "Lei de Ativação e Fortalecimento da Produção Nacional", apresentado pela oposição para o fomento da indústria local que, segundo afirma, foi destruída pela política econômica do chavismo.
Com a intervenção de Julio Borges, líder da bancada opositora, que abriu o debate, foram entoados cânticos, gritos e vaias de parte do público que apoiava o chavismo, e rebatidos pelos seguidores da oposição.
Os chavistas que, segundo Borges, eram comandados pelo deputado governista Francisco Torrealba, se negaram a se retirar, enquanto cantavam o Hino Nacional da Venezuela e gritavam palavras de ordem contra a "burguesia" e a oposição: "a pátria não se vende, a pátria se defende".
Após vários minutos de espera, Ramos Allup anunciou a suspensão da sessão e a convocou para a terça-feira.
O projeto de lei gera forte polêmica no país. Borges afirmou que a iniciativa "vai colocar mais de seis mil empresas que foram expropriadas para produzir".
O presidente Nicolás Maduro acusa a oposição de querer implantar um modelo neoliberal que entregará as ricas reservas de petróleo ao capital estrangeiro.
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