Alierta deixa presidência da Telefónica
Madri, 29 Mar 2016 (AFP) - O presidente da gigante espanhola Telefónica, César Alierta, vai deixar o cargo e sugerir ao conselho da administração seu número dois e delegado conselheiro, José María Álvarez-Pallete, para substituí-lo.
"O Conselho de Administração da Telefónica estudará, em sua próxima reunião de 8 de abril, a nomeação de José María Álvarez-Pallete como novo Presidente Executivo da Companhia", informa a empresa em um comunicado.
O próprio Alierta já havia nomeado Álvarez-Pallete como conselheiro-delegado da companhia em 2012
Sob o comando de Alierta, que ocupa a presidência da Telefónica desde 2000, a companhia iniciou uma época de grandes aquisições e aprofundou sua expansão internacional.
Em seus quinze anos à frente da Telefónica, Alierta comprou ativos da Bell South na América Latina, reforçando sua presença na região. No Brasil a companhia adquiriu 50% da operadora Vivo.
Na Europa, entrou no mercado de Reino Unido, Alemanha e Irlanda com a operadora O2.
Alierta também tomou decisões "como a amortização das licenças UMTS ou a criação da Telefónica Digital", segundo a companhia.
No entanto, a crise econômica mundial e pesada dívida da companhia levaram a empresa a iniciar desde 2012 uma série de vendas, saindo de países como Irlanda, República Tcheca e Itália.
A companhia também está a um passo de deixar o Reino Unido depois de ter vendido em março do ano passado a operadora O2 ao conglomerado de Hong Kong Hutchinson Whampoa por 10,25 bilhões de libras esterlinas (aproximadamente 14 bilhões de euros).
Segundo a Telefónica, com Alierta, a companhia passou a ser um "líder nos principais mercados onde fizeram sua aposta estratégica: Brasil, Alemanha, Espanha e América Latina".
- Vanguarda no digital -Agora o presidente da Telefónica cede o cargo a quem considera "o diretor melhor preparado para a substituição e para mais uma vez posicionar a Telefónica na vanguarda, desta vez do setor digital", afirmou a companhia.
Álvarez-Pallete entrou na companhia em 1999 como diretor de finanças da Telefónica Internacional, e depois se tornou diretor-geral de finanças corporativas.
Em 2002, foi nomeado presidente da Telefónica Internacional e depois da Telefónica Latinoamérica, onde se manteve até 2011, quando foi nomeado presidente-executivo de Telefónica Europa.
Apenas um ano mais tarde foi nomeado conselheiro delegado da Telefónica, transformando-se no número dois da companhia.
Alierta continuará fazendo parte do conselho de administração da Telefónica e manterá o cargo de presidente-executivo da Fundação Telefónica.
Em 2015, a companhia registrou um lucro de 2,745 bilhões de euros, o que representa um recuo de 8,5% em relação ao ano anterior.
"O Conselho de Administração da Telefónica estudará, em sua próxima reunião de 8 de abril, a nomeação de José María Álvarez-Pallete como novo Presidente Executivo da Companhia", informa a empresa em um comunicado.
O próprio Alierta já havia nomeado Álvarez-Pallete como conselheiro-delegado da companhia em 2012
Sob o comando de Alierta, que ocupa a presidência da Telefónica desde 2000, a companhia iniciou uma época de grandes aquisições e aprofundou sua expansão internacional.
Em seus quinze anos à frente da Telefónica, Alierta comprou ativos da Bell South na América Latina, reforçando sua presença na região. No Brasil a companhia adquiriu 50% da operadora Vivo.
Na Europa, entrou no mercado de Reino Unido, Alemanha e Irlanda com a operadora O2.
Alierta também tomou decisões "como a amortização das licenças UMTS ou a criação da Telefónica Digital", segundo a companhia.
No entanto, a crise econômica mundial e pesada dívida da companhia levaram a empresa a iniciar desde 2012 uma série de vendas, saindo de países como Irlanda, República Tcheca e Itália.
A companhia também está a um passo de deixar o Reino Unido depois de ter vendido em março do ano passado a operadora O2 ao conglomerado de Hong Kong Hutchinson Whampoa por 10,25 bilhões de libras esterlinas (aproximadamente 14 bilhões de euros).
Segundo a Telefónica, com Alierta, a companhia passou a ser um "líder nos principais mercados onde fizeram sua aposta estratégica: Brasil, Alemanha, Espanha e América Latina".
- Vanguarda no digital -Agora o presidente da Telefónica cede o cargo a quem considera "o diretor melhor preparado para a substituição e para mais uma vez posicionar a Telefónica na vanguarda, desta vez do setor digital", afirmou a companhia.
Álvarez-Pallete entrou na companhia em 1999 como diretor de finanças da Telefónica Internacional, e depois se tornou diretor-geral de finanças corporativas.
Em 2002, foi nomeado presidente da Telefónica Internacional e depois da Telefónica Latinoamérica, onde se manteve até 2011, quando foi nomeado presidente-executivo de Telefónica Europa.
Apenas um ano mais tarde foi nomeado conselheiro delegado da Telefónica, transformando-se no número dois da companhia.
Alierta continuará fazendo parte do conselho de administração da Telefónica e manterá o cargo de presidente-executivo da Fundação Telefónica.
Em 2015, a companhia registrou um lucro de 2,745 bilhões de euros, o que representa um recuo de 8,5% em relação ao ano anterior.
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