França vai reinserir Panamá na lista de paraísos fiscais
Paris, 5 Abr 2016 (AFP) - Após o escândalo dos "Panama Papers", o ministro francês das Finanças, Michel Sapin, declarou nesta terça-feira que a França vai reinscrever o Panamá na lista de Estados e Territórios Não Cooperativos (ETNC) em matéria fiscal.
"A França decidiu reinscrever o Panamá na lista dos países não cooperativos, com todas as consequências que isso terá para aqueles que têm transações com esse país", disse Sapin diante da Assembleia Nacional.
"O Panamá erradamente fez crer que tinha capacidade de respeitar os grandes princípios internacionais. Conseguiu, assim, não estar mais inscrito na lista negra de paraísos fiscais", acrescentou.
A França retirou o Panamá de sua lista de territórios não cooperativos em 1º de janeiro de 2012, depois da assinatura de uma convenção relacionada à luta contra a evasão fiscal.
Em dezembro passado, quando a lista foi reatualizada, o ministério francês das Finanças afirmou que estava "muito atento à evolução dos intercâmbios" com o Panamá e que considerava "insatisfatória" sua cooperação em relação aos "pedidos de informação das autoridades francesas".
O Panamá, país centro-americano frequentemente envolvido em escândalos de corrupção, se encontra no olho do furacão midiático desde as revelações pelos "Panama Papers" de evasões fiscais em grande escala, envolvendo personalidades políticas, empresariais e esportivas.
O Panamá é sede de numerosas companhias 'off-shore'.
A Comissão Europeia incluiu o Panamá em uma lista de 30 paraísos fiscais em junho passado, ao apresentar seu plano de luta contra a evasão fiscal. A Gafi, instituição de luta contra a lavagem de dinheiro, retirou o país de sua "lista cinza" no começo de 2016.
vab/fka/mc/lmm./cc
"A França decidiu reinscrever o Panamá na lista dos países não cooperativos, com todas as consequências que isso terá para aqueles que têm transações com esse país", disse Sapin diante da Assembleia Nacional.
"O Panamá erradamente fez crer que tinha capacidade de respeitar os grandes princípios internacionais. Conseguiu, assim, não estar mais inscrito na lista negra de paraísos fiscais", acrescentou.
A França retirou o Panamá de sua lista de territórios não cooperativos em 1º de janeiro de 2012, depois da assinatura de uma convenção relacionada à luta contra a evasão fiscal.
Em dezembro passado, quando a lista foi reatualizada, o ministério francês das Finanças afirmou que estava "muito atento à evolução dos intercâmbios" com o Panamá e que considerava "insatisfatória" sua cooperação em relação aos "pedidos de informação das autoridades francesas".
O Panamá, país centro-americano frequentemente envolvido em escândalos de corrupção, se encontra no olho do furacão midiático desde as revelações pelos "Panama Papers" de evasões fiscais em grande escala, envolvendo personalidades políticas, empresariais e esportivas.
O Panamá é sede de numerosas companhias 'off-shore'.
A Comissão Europeia incluiu o Panamá em uma lista de 30 paraísos fiscais em junho passado, ao apresentar seu plano de luta contra a evasão fiscal. A Gafi, instituição de luta contra a lavagem de dinheiro, retirou o país de sua "lista cinza" no começo de 2016.
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