EUA: membros do Fed estão preocupados com lento crescimento mundial
Washington, 6 Abr 2016 (AFP) - Vários membros do Federal Reserve (Fed) se disseram preocupados com o peso da desaceleração do crescimento mundial sobre a economia americana - segundo a ata da reunião de março de seu Comitê de Política Monetária (FOMC), divulgada na quarta-feira.
Além de os membros do FOMC terem-se recusado a aumentar os juros nessa reunião, também se mostram reticentes quanto a mudar a taxa básica no encontro deste mês. Alega-se que um aumento dará um sinal de urgência sobre a política monetária dos Estados Unidos, a qual "não consideram apropriada", diz a ata.
A ata mostra que a maioria dos 17 membros do FOMC concordou sobre o ritmo de crescimento da economia americana. Segundo as avaliações, ela continuará crescendo moderadamente no médio prazo com apenas um endurecimento "gradual" das condições monetárias.
De acordo com as atas, vários membros advertiram que as condições econômicas e financeiras mundiais continuam "implicando riscos para a atividade e para o mercado de trabalho dos Estados Unidos".
Além disso, os membros expressaram preocupação com a desaceleração dos investimentos e com a limitação dos gastos das empresas.
Liderado pela presidente do Fed, Janet Yelllen, o FOMC estava muito dividido sobre se o recente aumento do emprego e os sinais de um aumento da inflação bastam para aumentar os juros.
A maior parte dos integrantes demonstrou cautela e sugeriu manter os juros entre 0,25% e 0,50%. Alertaram que, com os juros pouco acima de zero, o Fed fica com menos opções para ajudar a economia americana em um cenário pior do que o atual.
Muitos argumentaram que o FOMC "continua tendo pouca margem para flexibilizar a política monetária com mecanismos convencionais, caso a atividade econômica, ou a inflação, se tornem mais fracas do que o previsto".
Dos dez membros com direito a voto no FOMC, nove se manifestaram pela manutenção dos juros. Apenas Esther George votou contra a decisão, defendendo o aumento da taxa básica nesse encontro.
Segundo a ata, George alegou que, apesar das complexidades econômicas mundiais, a economia dos EUA está a um passo de alcançar as metas estabelecidas pelo FOMC para o aumento dos juros.
Além de os membros do FOMC terem-se recusado a aumentar os juros nessa reunião, também se mostram reticentes quanto a mudar a taxa básica no encontro deste mês. Alega-se que um aumento dará um sinal de urgência sobre a política monetária dos Estados Unidos, a qual "não consideram apropriada", diz a ata.
A ata mostra que a maioria dos 17 membros do FOMC concordou sobre o ritmo de crescimento da economia americana. Segundo as avaliações, ela continuará crescendo moderadamente no médio prazo com apenas um endurecimento "gradual" das condições monetárias.
De acordo com as atas, vários membros advertiram que as condições econômicas e financeiras mundiais continuam "implicando riscos para a atividade e para o mercado de trabalho dos Estados Unidos".
Além disso, os membros expressaram preocupação com a desaceleração dos investimentos e com a limitação dos gastos das empresas.
Liderado pela presidente do Fed, Janet Yelllen, o FOMC estava muito dividido sobre se o recente aumento do emprego e os sinais de um aumento da inflação bastam para aumentar os juros.
A maior parte dos integrantes demonstrou cautela e sugeriu manter os juros entre 0,25% e 0,50%. Alertaram que, com os juros pouco acima de zero, o Fed fica com menos opções para ajudar a economia americana em um cenário pior do que o atual.
Muitos argumentaram que o FOMC "continua tendo pouca margem para flexibilizar a política monetária com mecanismos convencionais, caso a atividade econômica, ou a inflação, se tornem mais fracas do que o previsto".
Dos dez membros com direito a voto no FOMC, nove se manifestaram pela manutenção dos juros. Apenas Esther George votou contra a decisão, defendendo o aumento da taxa básica nesse encontro.
Segundo a ata, George alegou que, apesar das complexidades econômicas mundiais, a economia dos EUA está a um passo de alcançar as metas estabelecidas pelo FOMC para o aumento dos juros.
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