Banco Mundial e FMI expressam preocupação com evasão fiscal
Washington, 14 Abr 2016 (AFP) - O Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional expressaram nessa quinta-feira sua preocupação com a luta contra a evasão fiscal, acirrada após as revelações dos "Panama Papers". Para o FMI, esse combate é um "trabalho inacabado".
"É um trabalho inacabado (...) e há mais por fazer; deve haver continuidade", disse a diretora-gerente do FMI Christine Lagarde afirmando que ofensiva contra a evasão fiscal das multinacionais, chamada BEPS, é insuficiente.
"Todos devem ir além dos BEPS para verificar se efetivamente se implementam (...) ou se não há lacunas aqui ou ali", declarou Lagarde na abertura das reuniões de primavera (boreal) do FMI e do Banco Mundial.
Em outra intervenção, o presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim advertiu que a evasão fiscal e outros fluxos ilegais de dinheiro podem ter um "tremendo efeito negativo" nos esforços mundiais para combater a pobreza.
"Quando se evadem impostos, quando os bens estatais são enviados a esses paraísos (fiscais), todas essas coisas podem ter um efeito negativo em nossa missão de acabar com a pobreza e promover a prosperidade", disse Kim durante uma coletiva de imprensa em Washington.
"Essa é uma grande preocupação", afirmou.
Kim disse que o fluxo ilegal de dinheiro e ativos é "muito prejudicial" para os países, mas também alertou a quem evade impostos que seu espaço será cada vez mais reduzido.
"A transparência não retrocederá, o mundo só será mais e mais transparente à medida que avançamos", disse Kim.
Kim disse que os líderes de países em desenvolvimento regularmente pedem ajuda ao Banco Mundial para rastrear o fluxo de dinheiro desviado, seja para evadir impostos ou produto de corrupção, em uma mensagem clara a quem recorre a essas práticas.
A investigação jornalística dos chamados "Panama Papers", abrange um grande número de documentos sobre sociedades anônimas em paraísos fiscais criadas pelo escritório de advocacia panamenho Mossack Fonseca para personalidades no mundo todo.
"É um trabalho inacabado (...) e há mais por fazer; deve haver continuidade", disse a diretora-gerente do FMI Christine Lagarde afirmando que ofensiva contra a evasão fiscal das multinacionais, chamada BEPS, é insuficiente.
"Todos devem ir além dos BEPS para verificar se efetivamente se implementam (...) ou se não há lacunas aqui ou ali", declarou Lagarde na abertura das reuniões de primavera (boreal) do FMI e do Banco Mundial.
Em outra intervenção, o presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim advertiu que a evasão fiscal e outros fluxos ilegais de dinheiro podem ter um "tremendo efeito negativo" nos esforços mundiais para combater a pobreza.
"Quando se evadem impostos, quando os bens estatais são enviados a esses paraísos (fiscais), todas essas coisas podem ter um efeito negativo em nossa missão de acabar com a pobreza e promover a prosperidade", disse Kim durante uma coletiva de imprensa em Washington.
"Essa é uma grande preocupação", afirmou.
Kim disse que o fluxo ilegal de dinheiro e ativos é "muito prejudicial" para os países, mas também alertou a quem evade impostos que seu espaço será cada vez mais reduzido.
"A transparência não retrocederá, o mundo só será mais e mais transparente à medida que avançamos", disse Kim.
Kim disse que os líderes de países em desenvolvimento regularmente pedem ajuda ao Banco Mundial para rastrear o fluxo de dinheiro desviado, seja para evadir impostos ou produto de corrupção, em uma mensagem clara a quem recorre a essas práticas.
A investigação jornalística dos chamados "Panama Papers", abrange um grande número de documentos sobre sociedades anônimas em paraísos fiscais criadas pelo escritório de advocacia panamenho Mossack Fonseca para personalidades no mundo todo.
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