Apelo internacional para fixar preço do carbono
Washington, 21 Abr 2016 (AFP) - Vários governantes, entre eles a chilena Michelle Bachelet, fizeram nesta quinta-feira um apelo para fixar um preço ao carbono com o objetivo de encarecer as atividades geradoras de contaminação, um dia antes da assinatura oficial do acordo COP21.
"Dar um preço ao carbono pode desempenhar um papel crucial e se impõe como uma das medidas mais eficazes para reduzir a contaminação climática em curso e com o alcance exigido pela ciência", escrevem os participantes da declaração, entre os quais figuram também o presidente da França, François Hollande, a chefe do Governo alemão, Angela Merkel, e o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau.
O objetivo dos governantes é duplicar até 2020, a 25%, a parte das emissões mundiais que estarão cobertas por um sistema de preços do carbono e aumentar esta proporção a 50% "no curso da próxima década".
O apelo, coordenado pelo Banco Mundial, foi lançado no momento no qual dirigentes de 160 países devem afirmar na sexta-feira, em Nova York, o acordo de Paris sobre o clima, concluído em dezembro, que aponta para conter o aumento do termômetro mundial a menos de +2ºC em relação à era pré-industrial.
Atualmente, 66 países e territórios, nos quais vivem 1,6 bilhão de pessoas, adotaram um sistema que fixa um preço ao carbono, mas "estes esforços não são suficiente", defende o documento.
O texto não opta por nenhuma das duas opções que são apresentadas aos governos: introduzir uma taxa ou implementar, como na Europa, um mercado do carbono no qual as empresas trocam cotas de emissões de CO2.
O Fundo Monetário Internacional (FMI), participante da declaração, é partidário da fixação de taxas, uma medida resistida por alguns setores industriais.
"Dar um preço ao carbono pode desempenhar um papel crucial e se impõe como uma das medidas mais eficazes para reduzir a contaminação climática em curso e com o alcance exigido pela ciência", escrevem os participantes da declaração, entre os quais figuram também o presidente da França, François Hollande, a chefe do Governo alemão, Angela Merkel, e o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau.
O objetivo dos governantes é duplicar até 2020, a 25%, a parte das emissões mundiais que estarão cobertas por um sistema de preços do carbono e aumentar esta proporção a 50% "no curso da próxima década".
O apelo, coordenado pelo Banco Mundial, foi lançado no momento no qual dirigentes de 160 países devem afirmar na sexta-feira, em Nova York, o acordo de Paris sobre o clima, concluído em dezembro, que aponta para conter o aumento do termômetro mundial a menos de +2ºC em relação à era pré-industrial.
Atualmente, 66 países e territórios, nos quais vivem 1,6 bilhão de pessoas, adotaram um sistema que fixa um preço ao carbono, mas "estes esforços não são suficiente", defende o documento.
O texto não opta por nenhuma das duas opções que são apresentadas aos governos: introduzir uma taxa ou implementar, como na Europa, um mercado do carbono no qual as empresas trocam cotas de emissões de CO2.
O Fundo Monetário Internacional (FMI), participante da declaração, é partidário da fixação de taxas, uma medida resistida por alguns setores industriais.
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