Mitsubishi Motors indenizará clientes para limitar escândalo
Tóquio, 23 Abr 2016 (AFP) - O fabricante japonês de automóveis Mitsubishi Motors pretende indenizar os clientes afetados pela fraude nos resultados de desempenho de milhares de veículos, para limitar o escândalo - publica o jornal econômico Nikkei na edição de sábado.
A Mitsubishi Motors admitiu ter manipulado testes para melhorar esses resultados de desempenho de quatro modelos de carro vendidos no Japão. Até agora, o número de veículos afetados chega a 625.000, mas outros modelos, vendidos no Japão e no exterior, poderão engrossar essa lista.
As autoridades inspecionaram as instalações do fabricante na cidade de Aichi (centro) e, na Bolsa de Tóquio, a ação despencou 40% nos últimos três dias.
Segundo o jornal Nikkei, a Mitsubishi Motors planeja cobrir o custo extra de consumo de combustível dos carros afetados, os quais eram menos eficientes do que oficialmente calculado.
O objetivo é reduzir as "consultas sem fim de clientes indignados" e evitar um "êxodo" de compradores, analisa o jornal, sem especificar suas fontes.
"Não posso deixar de ter dúvidas sobre a atitude da companhia em relação ao respeito das leis. É extremamente lamentável", disse o ministro japonês dos Transportes, Keiichi Ishii, à imprensa, referindo-se a escândalo anterior de mesma natureza no início dos anos 2000.
A Mitsubishi Motors admitiu ter manipulado testes para melhorar esses resultados de desempenho de quatro modelos de carro vendidos no Japão. Até agora, o número de veículos afetados chega a 625.000, mas outros modelos, vendidos no Japão e no exterior, poderão engrossar essa lista.
As autoridades inspecionaram as instalações do fabricante na cidade de Aichi (centro) e, na Bolsa de Tóquio, a ação despencou 40% nos últimos três dias.
Segundo o jornal Nikkei, a Mitsubishi Motors planeja cobrir o custo extra de consumo de combustível dos carros afetados, os quais eram menos eficientes do que oficialmente calculado.
O objetivo é reduzir as "consultas sem fim de clientes indignados" e evitar um "êxodo" de compradores, analisa o jornal, sem especificar suas fontes.
"Não posso deixar de ter dúvidas sobre a atitude da companhia em relação ao respeito das leis. É extremamente lamentável", disse o ministro japonês dos Transportes, Keiichi Ishii, à imprensa, referindo-se a escândalo anterior de mesma natureza no início dos anos 2000.
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