FMI: corrupção gera perdas de até US$2 bilhões ao ano
Washington, 11 Mai 2016 (AFP) - A corrupção move anualmente entre 1,5 bilhão e 2 bilhões de dólares em suborno tanto em países pobres como ricos, alertou nessa quarta-feira a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde.
As perdas com propinas representam aproximadamente 2% do PIB global, afirmou Lagarde em um ensaio que será apresentado na quinta-feira durante a Cúpula Anticorrupção convocada pelo primeiro-ministro britânico, David Cameron, em Londres.
No documento, Lagarde lembrou que "os subornos são apenas uma parte de todas as possíveis formas de corrupção" e seu custo total "é muito alto".
Em geral, a soma dos custos diretos e indiretos da corrupção "conduz ao baixo crescimento e a um aumento da desigualdade" e tem "um impacto corrosivo" nas sociedades, como a desconfiança nos governos e na erosão de valores sociais.
Além disso, a corrupção freia o investimento local e estrangeiro e ajuda a perpetuar a ineficiência, com consequências diretas na capacidade dos governos de aplicar recursos em áreas como educação e saúde.
Desse modo, o fenômeno "afeta desproporcionalmente aos pobres", já que essas pessoas dependem mais dos serviços do governo, disse.
Para Lagarde, o enfrentamento eficaz do fenômeno da corrupção requer uma abordagem "holística" que inclua sanções e incentivos.
"Diversos instrumentos em geral caracterizados como de natureza disciplinar podem melhorar a prestação de contas. Outros instrumentos proporcionam reforço positivo", escreveu Lagarde em seu ensaio de 13 páginas.
"O maior desafio surge quando a corrupção permeia a sociedade ao ponto de as instituições que devem aplicar a lei se verem comprometidas em sua integridade e credibilidade.
Ao analisar o papel que o setor privado pode desempenhar no combate à corrupção, Lagarde lembrou que "por cada suborno aceito por um funcionário público, um suborno é oferecido" por pessoas proveniente da iniciativa privada.
Segundo Lagarde, a corrupção carrega "enormes quantidades de imprevisibilidade" aos negócios, e por isso o setor privado deve ser um aliado para erradicar práticas corruptas.
As perdas com propinas representam aproximadamente 2% do PIB global, afirmou Lagarde em um ensaio que será apresentado na quinta-feira durante a Cúpula Anticorrupção convocada pelo primeiro-ministro britânico, David Cameron, em Londres.
No documento, Lagarde lembrou que "os subornos são apenas uma parte de todas as possíveis formas de corrupção" e seu custo total "é muito alto".
Em geral, a soma dos custos diretos e indiretos da corrupção "conduz ao baixo crescimento e a um aumento da desigualdade" e tem "um impacto corrosivo" nas sociedades, como a desconfiança nos governos e na erosão de valores sociais.
Além disso, a corrupção freia o investimento local e estrangeiro e ajuda a perpetuar a ineficiência, com consequências diretas na capacidade dos governos de aplicar recursos em áreas como educação e saúde.
Desse modo, o fenômeno "afeta desproporcionalmente aos pobres", já que essas pessoas dependem mais dos serviços do governo, disse.
Para Lagarde, o enfrentamento eficaz do fenômeno da corrupção requer uma abordagem "holística" que inclua sanções e incentivos.
"Diversos instrumentos em geral caracterizados como de natureza disciplinar podem melhorar a prestação de contas. Outros instrumentos proporcionam reforço positivo", escreveu Lagarde em seu ensaio de 13 páginas.
"O maior desafio surge quando a corrupção permeia a sociedade ao ponto de as instituições que devem aplicar a lei se verem comprometidas em sua integridade e credibilidade.
Ao analisar o papel que o setor privado pode desempenhar no combate à corrupção, Lagarde lembrou que "por cada suborno aceito por um funcionário público, um suborno é oferecido" por pessoas proveniente da iniciativa privada.
Segundo Lagarde, a corrupção carrega "enormes quantidades de imprevisibilidade" aos negócios, e por isso o setor privado deve ser um aliado para erradicar práticas corruptas.
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