Papa denuncia obstáculos burocráticos para a ajuda humanitária
Roma, 13 Jun 2016 (AFP) - O papa Francisco denunciou nesta segunda-feira na sede do Programa Mundial de Alimentos (PAM) em Roma a contradição entre a livre circulação "jactanciosa" das armas e os muitos obstáculos que afetam o acesso às ajudas humanitárias.
"Enquanto as ajudas e os planos de desenvolvimento são obstruídas por intrincadas e incompreensíveis decisões políticas, por visões ideológicas enviesadas ou por insuperáveis barreiras alfandegárias, as armas não o são", denunciou o pontífice na sede do organismo da ONU, responsável pela distribuição de ajuda humanitária.
"Não importa a procedência das armas, já que circulam com uma liberdade jactanciosa e quase absoluta em tantas partes do mundo", afirmou o papa.
"E deste modo são as guerras que se nutrem, não as pessoas", completou.
De acordo com Francisco, "em alguns casos a mesma fome se utiliza como arma de guerra". Assim, "as vítimas se multiplicam" porque às pessoas que "morrem de fome e esgotamento se adicionam os combatentes que morrem no campo de batalha e tantos civis caídos na disputa e nos atentados", disse o pontífice, que não fez referência ao massacre de Orlando, que já havia condenado no domingo, quando chamou o atentado de "loucura homicida" e "ódio sem sentido".
A fome no mundo e o tráfico de armas são temas recorrentes nos discursos de Francisco desde que se tornou papa, em 2013.
"Enquanto as ajudas e os planos de desenvolvimento são obstruídas por intrincadas e incompreensíveis decisões políticas, por visões ideológicas enviesadas ou por insuperáveis barreiras alfandegárias, as armas não o são", denunciou o pontífice na sede do organismo da ONU, responsável pela distribuição de ajuda humanitária.
"Não importa a procedência das armas, já que circulam com uma liberdade jactanciosa e quase absoluta em tantas partes do mundo", afirmou o papa.
"E deste modo são as guerras que se nutrem, não as pessoas", completou.
De acordo com Francisco, "em alguns casos a mesma fome se utiliza como arma de guerra". Assim, "as vítimas se multiplicam" porque às pessoas que "morrem de fome e esgotamento se adicionam os combatentes que morrem no campo de batalha e tantos civis caídos na disputa e nos atentados", disse o pontífice, que não fez referência ao massacre de Orlando, que já havia condenado no domingo, quando chamou o atentado de "loucura homicida" e "ódio sem sentido".
A fome no mundo e o tráfico de armas são temas recorrentes nos discursos de Francisco desde que se tornou papa, em 2013.
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