EUA: Fed opta por manter status quo a uma semana de possível Brexit
Washington, 15 Jun 2016 (AFP) - O Federal Reserve, Banco Central dos Estados Unidos, decidiu nesta quarta-feira manter a taxa de juros por problemas domésticos, mas também pelo impacto de uma eventual saída do Reino Unido da União Europeia (Brexit).
Ao mesmo tempo que expressou confiança no crescimento dos Estados Unidos, a presidente do Fed, Janet Yellen, disse que o referendo da semana que vem no Reino Unido foi um fator relevante para a manutenção dos juros.
"Claramente, essa é uma decisão muito importante para o Reino Unido e para Europa. É uma decisão que poderá ter consequências para as condições econômicas e financeiras dos mercados mundiais", disse.
"É uma decisão que poderá ter consequências para as condições econômicas e financeiras dos mercados mundiais", acrescentou. "Poderá ter consequências para as perspectivas econômicas dos Estados Unidos".
Por unanimidade e como o esperado pelos mercados, o Comitê de Política Monetária do Fed (FOMC) manteve sua taxa de juros entre 0,25% e 050%, estabelecida há seis meses.
A alta histórica há seis meses, depois de sete anos de taxa de juros quase em zero para estimular a economia, foi mantida inalterada, mas o Fed disse que não descarta aumentá-las duas vezes até o final do ano.
O Fed foi surpreendido por uma queda expressiva na criação de empregos em maio. Também houve uma redução dos investimentos das empresas, além de uma inflação bastante baixa.
O avanço dos britânicos partidários da ruptura com a UE nas últimas pesquisas aumentou as preocupações por seu imprevisível impacto nos mercados.
Em meio à incerteza por fatores internacionais e aos dados desfavoráveis do mercado de trabalho em maio, o FOMC rebaixou em dois pontos percentuais, a 2,0%, suas previsões de crescimento econômico para este ano, e reduziu para 2% a taxa de crescimento de 2017.
Mesmo assim o FOMC se mostrou confiante de que o mercado de trabalho recuperará o vigor e de que a inflação voltará a se orientar para a meta de 2%, estabelecida pelo Fed.
Esses dois fatores indicariam que até o final do ano os juros poderão ser elevados duas vezes, e ficar próximos de 1%.
"Felizmente, a redução do consumo das famílias no primeiro trimestre parece ter sido temporário", disse Yellen. "Os indicadores do segundo trimestre afirmam até agora uma notória recuperação", afirmou.
O FOMC insiste que "no médio prazo" a inflação chegará a 2%, mas garante que continuará atento aos preços.
O comunicado do FOMC foi neutro, disseram analistas que interpretaram de diferentes maneiras as perspectivas econômicas dos Estados Unidos.
Ian Shepherdson, da Pantheon Macroeconomics, disse que o Fed esperará julho passar para confirmar o fortalecimento econômico e que esses dados sustentam um aumento dos juros em setembro.
"Continuamos vendo que o Fed está em real perigo de ficar parado diante dos problemas do mercado de trabalho", disse em uma nota a clientes.
O economista Chris Low, do FTN Financial, foi mais cético. "O FOMC continua acreditando que seus planos de subir os juros foram desbaratados por um imprevisível vento contrário.
Ao mesmo tempo que expressou confiança no crescimento dos Estados Unidos, a presidente do Fed, Janet Yellen, disse que o referendo da semana que vem no Reino Unido foi um fator relevante para a manutenção dos juros.
"Claramente, essa é uma decisão muito importante para o Reino Unido e para Europa. É uma decisão que poderá ter consequências para as condições econômicas e financeiras dos mercados mundiais", disse.
"É uma decisão que poderá ter consequências para as condições econômicas e financeiras dos mercados mundiais", acrescentou. "Poderá ter consequências para as perspectivas econômicas dos Estados Unidos".
Por unanimidade e como o esperado pelos mercados, o Comitê de Política Monetária do Fed (FOMC) manteve sua taxa de juros entre 0,25% e 050%, estabelecida há seis meses.
A alta histórica há seis meses, depois de sete anos de taxa de juros quase em zero para estimular a economia, foi mantida inalterada, mas o Fed disse que não descarta aumentá-las duas vezes até o final do ano.
O Fed foi surpreendido por uma queda expressiva na criação de empregos em maio. Também houve uma redução dos investimentos das empresas, além de uma inflação bastante baixa.
O avanço dos britânicos partidários da ruptura com a UE nas últimas pesquisas aumentou as preocupações por seu imprevisível impacto nos mercados.
Em meio à incerteza por fatores internacionais e aos dados desfavoráveis do mercado de trabalho em maio, o FOMC rebaixou em dois pontos percentuais, a 2,0%, suas previsões de crescimento econômico para este ano, e reduziu para 2% a taxa de crescimento de 2017.
Mesmo assim o FOMC se mostrou confiante de que o mercado de trabalho recuperará o vigor e de que a inflação voltará a se orientar para a meta de 2%, estabelecida pelo Fed.
Esses dois fatores indicariam que até o final do ano os juros poderão ser elevados duas vezes, e ficar próximos de 1%.
"Felizmente, a redução do consumo das famílias no primeiro trimestre parece ter sido temporário", disse Yellen. "Os indicadores do segundo trimestre afirmam até agora uma notória recuperação", afirmou.
O FOMC insiste que "no médio prazo" a inflação chegará a 2%, mas garante que continuará atento aos preços.
O comunicado do FOMC foi neutro, disseram analistas que interpretaram de diferentes maneiras as perspectivas econômicas dos Estados Unidos.
Ian Shepherdson, da Pantheon Macroeconomics, disse que o Fed esperará julho passar para confirmar o fortalecimento econômico e que esses dados sustentam um aumento dos juros em setembro.
"Continuamos vendo que o Fed está em real perigo de ficar parado diante dos problemas do mercado de trabalho", disse em uma nota a clientes.
O economista Chris Low, do FTN Financial, foi mais cético. "O FOMC continua acreditando que seus planos de subir os juros foram desbaratados por um imprevisível vento contrário.
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