Obama alerta contra a "histeria do Brexit"
Washington, 28 Jun 2016 (AFP) - O presidente Barack Obama alertou nesta terça-feira contra a histeria internacional que se seguiu ao referendo que decidiu a saída do Reino Unido da União Europeia (UE).
Em uma entrevista à Rádio Nacional Pública, o presidente dos Estados Unidos disse que respeita os resultados do referendo. No entanto, para Obama, a votação representou "o apertar do botão que pausa o projeto de uma integração completa da Europa".
"Eu não exageraria. Houve um pouco de histeria depois da votação do Brexit, como se, de alguma maneira, já não existisse a Otan, como se tivesse dissolvido a aliança atlântica, e cada país tivesse ido para seu canto. Não foi isso o que aconteceu".
Obama disse ainda que a votação "fala dos caminhos em curso e os desafios que aumentam por causa da globalização". "Creio que este será o momento em que toda a Europa dirá: 'vamos respirar e imaginar como podemos manter em parte nossas identidades nacionais, como podemos preservar os benefícios da integração e como vamos lidar com certas frustrações que são sentidas por nossos eleitores'", comentou, acrescentando que não prevê "grandes mudanças catastróficas" em consequência dessa votação.
Em uma entrevista à Rádio Nacional Pública, o presidente dos Estados Unidos disse que respeita os resultados do referendo. No entanto, para Obama, a votação representou "o apertar do botão que pausa o projeto de uma integração completa da Europa".
"Eu não exageraria. Houve um pouco de histeria depois da votação do Brexit, como se, de alguma maneira, já não existisse a Otan, como se tivesse dissolvido a aliança atlântica, e cada país tivesse ido para seu canto. Não foi isso o que aconteceu".
Obama disse ainda que a votação "fala dos caminhos em curso e os desafios que aumentam por causa da globalização". "Creio que este será o momento em que toda a Europa dirá: 'vamos respirar e imaginar como podemos manter em parte nossas identidades nacionais, como podemos preservar os benefícios da integração e como vamos lidar com certas frustrações que são sentidas por nossos eleitores'", comentou, acrescentando que não prevê "grandes mudanças catastróficas" em consequência dessa votação.
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