África do Sul aprova megafusão da SABMiller e AB InBev
Joanesburgo, 30 Jun 2016 (AFP) - A autoridade reguladora da concorrência da África do Sul aprovou nesta quinta-feira a fusão da cervejaria AB InBev, de capital belga e brasileiro, e da britânica SABMiller, abrindo caminho a uma das maiores operações desse tipo na história.
Entre essas condições está a venda da SAB Miller de sua participação na Distell Group, multinacional do setor com sede na África do Sul, para prevenir uma possível perda de postos de trabalho em uma economia sul-africana que já enfrenta vários problemas.
"O tribunal da concorrência aprovou a fusão dos gigantes da cerveja Anheuser-Busch InBev (AB InBev) e SABMiller sob condições destinadas e levar em conta ao mesmo tempo o interesse geral e as normas da concorrência", indica um comunicado da justiça sul-africana.
A fusão da ABInBev e da SABMIller, anunciada no fim do ano passado, já recebeu o aval das autoridades da concorrência europeias, assim como de quinze autoridades equivalentes em todo o mundo.
A África, um continente no qual a SABMiller está muito bem implantada, é um mercado cobiçado pela AB InBev devido a sua população jovem.
Esta fusão entre a primeira e a segunda cervejarias mundiais cria um líder mundial do setor. Entre as marcas da AB InBev figuram Corona, Stella Artois e Budweiser. A SABMiller possui marcas como Miller, Peroni, Pilsner Urquell e Grolsh.
A megafusão mediante a compra da SABMiller pela AB InBev havia sido anunciada em novembro passado, no valor de 126,5 bilhões de dólares, uma das maiores aquisições da história.
Entretanto, o valor atual é consideravelmente menor devido à queda da libra após o voto no Reino Unido pela saída da União Europeia, e pode ficar em torno dos 106,5 bilhões.
Juntos, AB InBev e SABMiller elaboram cerca de 60 bilhões de litros por ano, ou seja, o triplo que o atual número três do setor, o holandês Heineken.
"Estamos muito satisfeitos com essa decisão das autoridades de concorrência sul-africanas", comentou o presidente da AB InBev, Carlos Brito, em comunicado.
"Reconhecemos o importante papel das cervejarias sul-africanas na economia do país e para a sociedade, e estamos ansiosos em contribuir com isso, respeitando nossos compromissos em termos de emprego, apoio a abastecedores e promoção da emancipação econômica dos negros", acrescenta, referindo-se às ações afirmativas previstas pela lei sul-africana.
A Comissão Europeia, ao aprovar em maio passado a compra da SAB Miller pela AB INbev, garantiu que a nova empresa venderia mundialmente "duas vezes mais cerveja e teria lucros quatro vezes maiores que os da Heineken", número três na produção global.
Em relação à Carlsberg, atual número quatro mundial, as vendas do novo grupo "serão cinco vezes superiores e seus lucros se multiplicarão por doze", informou a Comissão.
A fusão, que recebeu aval de autoridades de Índia, Coreia do Sul, México e Chile, ainda precisa da aprovação do Departamento de Justiça dos Estados Unidos e do Ministério de Comércio da China, segundo a Bloomberg.
Entre essas condições está a venda da SAB Miller de sua participação na Distell Group, multinacional do setor com sede na África do Sul, para prevenir uma possível perda de postos de trabalho em uma economia sul-africana que já enfrenta vários problemas.
"O tribunal da concorrência aprovou a fusão dos gigantes da cerveja Anheuser-Busch InBev (AB InBev) e SABMiller sob condições destinadas e levar em conta ao mesmo tempo o interesse geral e as normas da concorrência", indica um comunicado da justiça sul-africana.
A fusão da ABInBev e da SABMIller, anunciada no fim do ano passado, já recebeu o aval das autoridades da concorrência europeias, assim como de quinze autoridades equivalentes em todo o mundo.
A África, um continente no qual a SABMiller está muito bem implantada, é um mercado cobiçado pela AB InBev devido a sua população jovem.
Esta fusão entre a primeira e a segunda cervejarias mundiais cria um líder mundial do setor. Entre as marcas da AB InBev figuram Corona, Stella Artois e Budweiser. A SABMiller possui marcas como Miller, Peroni, Pilsner Urquell e Grolsh.
A megafusão mediante a compra da SABMiller pela AB InBev havia sido anunciada em novembro passado, no valor de 126,5 bilhões de dólares, uma das maiores aquisições da história.
Entretanto, o valor atual é consideravelmente menor devido à queda da libra após o voto no Reino Unido pela saída da União Europeia, e pode ficar em torno dos 106,5 bilhões.
Juntos, AB InBev e SABMiller elaboram cerca de 60 bilhões de litros por ano, ou seja, o triplo que o atual número três do setor, o holandês Heineken.
"Estamos muito satisfeitos com essa decisão das autoridades de concorrência sul-africanas", comentou o presidente da AB InBev, Carlos Brito, em comunicado.
"Reconhecemos o importante papel das cervejarias sul-africanas na economia do país e para a sociedade, e estamos ansiosos em contribuir com isso, respeitando nossos compromissos em termos de emprego, apoio a abastecedores e promoção da emancipação econômica dos negros", acrescenta, referindo-se às ações afirmativas previstas pela lei sul-africana.
A Comissão Europeia, ao aprovar em maio passado a compra da SAB Miller pela AB INbev, garantiu que a nova empresa venderia mundialmente "duas vezes mais cerveja e teria lucros quatro vezes maiores que os da Heineken", número três na produção global.
Em relação à Carlsberg, atual número quatro mundial, as vendas do novo grupo "serão cinco vezes superiores e seus lucros se multiplicarão por doze", informou a Comissão.
A fusão, que recebeu aval de autoridades de Índia, Coreia do Sul, México e Chile, ainda precisa da aprovação do Departamento de Justiça dos Estados Unidos e do Ministério de Comércio da China, segundo a Bloomberg.
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