Preso ex-ministro dominicano acusado de receber suborno da Embraer
Santo Domingo, 11 Ago 2016 (AFP) - A justiça da República Dominicana deteve nesta quarta-feira o ex-ministro da Defesa Rafael Peña Antonio e outras três pessoas acusadas de receber 3,5 milhões de dólares para favorecer a Embraer na compra de aviões Super Tucano em 2008.
Após a decretação da prisão por um juiz de Santo Domingo, o general reformado se apresentou ao Ministério Público, enquanto outro acusado, o coronel Carlos Piccini, foi colocado à disposição da Justiça pelo Comando da Força Aérea.
A diretora da Procuradoria Especializada no Combate à Corrupção Administrativa (PEPCA), Laura Guerrero, informou que além de Peña Antonio e Piccini também estão detidos os empresários Daniel Aquino Hernández e seu filho Daniel Aquino Méndez, que utilizaram empresas offshore para receber o dinheiro.
"Até o momento, o Ministério Público estabeleceu que o suborno está ligado à compra dos aviões e totalizou 3,52 milhões de dólares", informou Guerrero à imprensa.
A compra dos aviões Super Tucano, por intermédio de um empréstimo internacional de 94 milhões de dólares, foi motivo de escândalo durante o governo do presidente Leonel Fernández (2004-2012).
Segundo as investigações, Peña Antonio e os demais envolvidos distribuíram dinheiro entre legisladores para que aprovassem o empréstimo e o contrato de compra.
"Em meados de fevereiro recebemos a cooperação do Brasil (...) com informações sobre um processo que eles promoviam por lá contra os principais funcionários da empresa Embraer", acrescentou Guerrero.
Após a decretação da prisão por um juiz de Santo Domingo, o general reformado se apresentou ao Ministério Público, enquanto outro acusado, o coronel Carlos Piccini, foi colocado à disposição da Justiça pelo Comando da Força Aérea.
A diretora da Procuradoria Especializada no Combate à Corrupção Administrativa (PEPCA), Laura Guerrero, informou que além de Peña Antonio e Piccini também estão detidos os empresários Daniel Aquino Hernández e seu filho Daniel Aquino Méndez, que utilizaram empresas offshore para receber o dinheiro.
"Até o momento, o Ministério Público estabeleceu que o suborno está ligado à compra dos aviões e totalizou 3,52 milhões de dólares", informou Guerrero à imprensa.
A compra dos aviões Super Tucano, por intermédio de um empréstimo internacional de 94 milhões de dólares, foi motivo de escândalo durante o governo do presidente Leonel Fernández (2004-2012).
Segundo as investigações, Peña Antonio e os demais envolvidos distribuíram dinheiro entre legisladores para que aprovassem o empréstimo e o contrato de compra.
"Em meados de fevereiro recebemos a cooperação do Brasil (...) com informações sobre um processo que eles promoviam por lá contra os principais funcionários da empresa Embraer", acrescentou Guerrero.
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