EUA: membro do Fed acha que aumento de juros é "menos urgente"
Washington, 12 Set 2016 (AFP) - O aumento da taxa de juros se tornou "menos urgente" e exige "prudência", disse nesta segunda-feira a governadora do Federal Reserve (Fed) Lael Brainard.
"O argumento para endurecer a política monetária preventivamente é menos urgente", disse Brainard a uma semana da reunião do Fed, em que será discutido o aumento dos juros.
"A prudência é aconselhável antes de retirar o apoio monetário", acrescentou Brainard em um discurso em Chicago.
Brainard foi a última integrante a fazer declarações. Uma semana antes da reunião que começará na terça-feira, 20, todos os integrantes do Fed deverão se abster de dar declarações sobre o assunto.
Segundo ela, a "política monetária deveria ser inclinada a favor de proteger-se contra os riscos de baixa mais do que aumentar os juros por precaução". Estimou que essa cautela evitaria um potencial reaquecimento da economia e que ainda há espaço para uma evolução do emprego e da inflação.
"O mercado de emprego tem espaço para melhorar", disse.
Sobre a inflação, que acumula 51 meses consecutivos abaixo da meta de 2% anual, Brainard acredita que não irá subir nos próximos trimestres devido à estabilização do dólar e dos preços do petróleo.
No plano internacional, Brainard espera ter certeza de que os riscos serão menores.
"Os novos choques no exterior parecem ser transmitidos para a economia americana de modo mais forte do que nas outras vezes", afirmou.
Para ela, a valorização do dólar em quase 20% de junho de 2014 a janeiro de 2016 causou um endurecimento da política monetária equivalente a um aumento de juros de 200 pontos básicos.
Brainard defende que sejam avaliadas todas as opções possíveis de resposta do Fed à desaceleração da economia, incluindo os juros negativos.
"Há uma literatura cada vez mais abundante sobre essas alternativas de política monetária como a de revisar a meta de inflação (...) ou implementar taxas de juros negativa", como na Europa.
"O argumento para endurecer a política monetária preventivamente é menos urgente", disse Brainard a uma semana da reunião do Fed, em que será discutido o aumento dos juros.
"A prudência é aconselhável antes de retirar o apoio monetário", acrescentou Brainard em um discurso em Chicago.
Brainard foi a última integrante a fazer declarações. Uma semana antes da reunião que começará na terça-feira, 20, todos os integrantes do Fed deverão se abster de dar declarações sobre o assunto.
Segundo ela, a "política monetária deveria ser inclinada a favor de proteger-se contra os riscos de baixa mais do que aumentar os juros por precaução". Estimou que essa cautela evitaria um potencial reaquecimento da economia e que ainda há espaço para uma evolução do emprego e da inflação.
"O mercado de emprego tem espaço para melhorar", disse.
Sobre a inflação, que acumula 51 meses consecutivos abaixo da meta de 2% anual, Brainard acredita que não irá subir nos próximos trimestres devido à estabilização do dólar e dos preços do petróleo.
No plano internacional, Brainard espera ter certeza de que os riscos serão menores.
"Os novos choques no exterior parecem ser transmitidos para a economia americana de modo mais forte do que nas outras vezes", afirmou.
Para ela, a valorização do dólar em quase 20% de junho de 2014 a janeiro de 2016 causou um endurecimento da política monetária equivalente a um aumento de juros de 200 pontos básicos.
Brainard defende que sejam avaliadas todas as opções possíveis de resposta do Fed à desaceleração da economia, incluindo os juros negativos.
"Há uma literatura cada vez mais abundante sobre essas alternativas de política monetária como a de revisar a meta de inflação (...) ou implementar taxas de juros negativa", como na Europa.
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