Dívida chinesa dispara e aumenta temores de crise bancária
Pequim, 19 Set 2016 (AFP) - O nível recorde alcançado pela dívida chinesa no primeiro trimestre do ano é alarmante e pode desencadear no médio prazo uma crise bancária no gigante asiático, advertiu o Banco de Pagamentos Internacionais (BIS).
A brecha entre o nível de crédito e o Produto Interno Bruto (PIB), um indicador chave da dívida, alcançou 30,1% no primeiro trimestre do ano, um nível recorde, muito superior aos 10% a partir dos quais se considera que o sistema bancário está em perigo, indicou a instituição em um relatório publicado no domingo.
O estudo do BIS analisa a dívida em 31 países, entre eles Estados Unidos, Grécia e Reino Unido. A China é o país com a dívida mais importante.
A instituição, com sede na Suíça, concede à China um sinal vermelho, que indica a possibilidade de uma crise nos próximos três anos, e adverte que o rápido aumento do crédito pode semear futuras crises.
As autoridades de Pequim estão tentando estimular o frágil crescimento da economia chinesa, a segunda do mundo, fomentando o crédito barato a taxas baixas.
Mas os analistas acreditam que esta estratégia aumenta o risco de créditos insolventes e pode desencadear uma crise financeira.
No ano passado a dívida chinesa foi de 168,48 trilhões de iuanes, o equivalente a 249% do PIB do país, segundo uma estimativa da Academia Chinesa de Ciências Sociais, um think tank do governo.
A brecha entre o nível de crédito e o Produto Interno Bruto (PIB), um indicador chave da dívida, alcançou 30,1% no primeiro trimestre do ano, um nível recorde, muito superior aos 10% a partir dos quais se considera que o sistema bancário está em perigo, indicou a instituição em um relatório publicado no domingo.
O estudo do BIS analisa a dívida em 31 países, entre eles Estados Unidos, Grécia e Reino Unido. A China é o país com a dívida mais importante.
A instituição, com sede na Suíça, concede à China um sinal vermelho, que indica a possibilidade de uma crise nos próximos três anos, e adverte que o rápido aumento do crédito pode semear futuras crises.
As autoridades de Pequim estão tentando estimular o frágil crescimento da economia chinesa, a segunda do mundo, fomentando o crédito barato a taxas baixas.
Mas os analistas acreditam que esta estratégia aumenta o risco de créditos insolventes e pode desencadear uma crise financeira.
No ano passado a dívida chinesa foi de 168,48 trilhões de iuanes, o equivalente a 249% do PIB do país, segundo uma estimativa da Academia Chinesa de Ciências Sociais, um think tank do governo.
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