EUA: Deutsche Bank paga US$ 9,5 milhões a autoridade financeira
Washington, 12 Out 2016 (AFP) - O banco alemão Deutsche Bank aceitou pagar 9,5 milhões de dólares por não ter protegido suficientemente informações cuja natureza pode influenciar a evolução do mercado, anunciou nesta quarta-feira a autoridade financeira americana (SEC).
A multa foi imposta enquanto o Deutsche Bank negocia com a SEC a redução de outra multa por sua participação na crise dos créditos subprime. Esta punição, inicialmente de 14 bilhões de dólares, poderá ser reduzida a US$ 5,4 bilhões, segundo uma fonte próxima ao caso.
Segundo a SEC, o Deutsche Bank estimulou seus analistas a se reunirem com seus clientes, mas sem se assegurar de que informações confidenciais não divulgadas publicamente fossem evocadas durante essas conversas.
A regulação financeira dos EUA proíbe que qualquer informação dessa natureza seja divulgada, caso não tenha sido objeto de uma difusão mais ampla.
"A informação coletada pelos analistas, como notas, estimativas e recomendações de corretagem, podem influenciar na evolução dos mercados", lembrou Antonia Chion, uma das diretoras da SEC encarregada da regulação.
Segundo a SEC, um ex-analista do Deutsche Bank, Charles Grom foi multado em mais de 100.000 dólares em fevereiro e foi suspenso de suas funções por ter defendido para seus clientes uma recomendação de compra de uma ação, indicando que ela deveria ter sido relativizada.
O Deutsche Bank também foi criticado pela SEC por ter publicado informes incorretos de analistas financeiros e por não ter fornecido aos investigadores os documentos necessários para a investigação.
Embora tenha pago a quantia requerida, o banco não admitiu nem negou as acusações da SEC.
A multa foi imposta enquanto o Deutsche Bank negocia com a SEC a redução de outra multa por sua participação na crise dos créditos subprime. Esta punição, inicialmente de 14 bilhões de dólares, poderá ser reduzida a US$ 5,4 bilhões, segundo uma fonte próxima ao caso.
Segundo a SEC, o Deutsche Bank estimulou seus analistas a se reunirem com seus clientes, mas sem se assegurar de que informações confidenciais não divulgadas publicamente fossem evocadas durante essas conversas.
A regulação financeira dos EUA proíbe que qualquer informação dessa natureza seja divulgada, caso não tenha sido objeto de uma difusão mais ampla.
"A informação coletada pelos analistas, como notas, estimativas e recomendações de corretagem, podem influenciar na evolução dos mercados", lembrou Antonia Chion, uma das diretoras da SEC encarregada da regulação.
Segundo a SEC, um ex-analista do Deutsche Bank, Charles Grom foi multado em mais de 100.000 dólares em fevereiro e foi suspenso de suas funções por ter defendido para seus clientes uma recomendação de compra de uma ação, indicando que ela deveria ter sido relativizada.
O Deutsche Bank também foi criticado pela SEC por ter publicado informes incorretos de analistas financeiros e por não ter fornecido aos investigadores os documentos necessários para a investigação.
Embora tenha pago a quantia requerida, o banco não admitiu nem negou as acusações da SEC.
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