Obama proíbe perfurações petroleiras em partes do Ártico
Washington, 19 Nov 2016 (AFP) - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, declarou nesta sexta-feira (18) partes do Ártico como zonas proibidas para a exploração de petróleo durante os próximos cinco anos, aplicando um duro golpe nos esforços do Partido Republicano de ampliar a extração de combustível fóssil.
A decisão significa que até 2022 não poderão ser consideradas concessões para explorar gás, nem petróleo, no mar de Chukchi, ou no mar de Beaufort.
"Considerando que o Ártico tem um meio ambiente único e desafiante e o declínio do interesse industrial na área, o caminho correto é renunciar às concessões do Ártico", justificou a secretária americana do Interior e dos Recursos Naturais, Sally Jewell, em um comunicado.
O governo dos Estados Unidos fez um anúncio similar em março, quando removeu o Oceano Atlântico por cinco anos do roteiro.
Grupos ambientalistas saudaram hoje a decisão, considerando-a histórica, em um momento-chave, já que o presidente recém-eleito dos EUA, Donald Trump, prometeu estender as perfurações para petróleo e revitalizar a indústria americana do carvão.
"A notícia de hoje não poderia chegar em melhor momento", celebrou o Club Sierra, acrescentando que "o presidente Obama protegeu os Oceanos Ártico e Atlântico do petróleo".
A decisão protegerá as rotas de migrações da vida selvagem, áreas cruciais de alimentação, o hábitat do fundo marinho e o grande ecossistema marinho do Ártico, disse a ONG Pew Charitable Trusts.
Os Estados Unidos planejam oferecer potencialmente 11 concessões: dez no Golfo do México e uma na costa do Alasca, na área da Enseada de Cook.
A decisão significa que até 2022 não poderão ser consideradas concessões para explorar gás, nem petróleo, no mar de Chukchi, ou no mar de Beaufort.
"Considerando que o Ártico tem um meio ambiente único e desafiante e o declínio do interesse industrial na área, o caminho correto é renunciar às concessões do Ártico", justificou a secretária americana do Interior e dos Recursos Naturais, Sally Jewell, em um comunicado.
O governo dos Estados Unidos fez um anúncio similar em março, quando removeu o Oceano Atlântico por cinco anos do roteiro.
Grupos ambientalistas saudaram hoje a decisão, considerando-a histórica, em um momento-chave, já que o presidente recém-eleito dos EUA, Donald Trump, prometeu estender as perfurações para petróleo e revitalizar a indústria americana do carvão.
"A notícia de hoje não poderia chegar em melhor momento", celebrou o Club Sierra, acrescentando que "o presidente Obama protegeu os Oceanos Ártico e Atlântico do petróleo".
A decisão protegerá as rotas de migrações da vida selvagem, áreas cruciais de alimentação, o hábitat do fundo marinho e o grande ecossistema marinho do Ártico, disse a ONG Pew Charitable Trusts.
Os Estados Unidos planejam oferecer potencialmente 11 concessões: dez no Golfo do México e uma na costa do Alasca, na área da Enseada de Cook.
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