Brasil pede investimentos à França
Paris, 21 Nov 2016 (AFP) - Ministros e empresários brasileiros pediram nesta segunda-feira à França que invista mais no Brasil, em particular nas infraestruturas, para permitir relançar o crescimento na maior economia da América Latina.
"Temos que reforçar nossas relações com a França e com a União Europeia", disse Robson Braga de Andrade, presidente da Confederação Nacional da Indústria durante um fórum econômico França-Brasil organizado em Paris pela Medef, a principal patronal francesa.
Um total de 877 empresas francesas - 38 delas do CAC 40, o principal índice da Bolsa de Paris - estão no Brasil, o principal destino dos investimentos franceses na América Latina.
No entanto, entre 2013 e 2015, o comércio entre ambos os países caiu 32%, lamentou Braga de Andrade.
"A França representa menos de 2% do nosso comércio (...) e o Brasil menos de 1% do comércio francês", indicou por sua vez Marcos Pereira, o ministro brasileiro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.
Pereira afirmou que, apesar da histórica recessão vivida pelo Brasil e da profunda crise política provocada pela destituição de Dilma Rousseff, a economia mostra sinais de recuperação e destacou em particular as medidas do governo para eliminar a burocracia.
Para 2016, o Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê um queda de 3,3% do PIB, mas para 2017 a estimativa é de um crescimento de 0,5% em 2017.
"O Brasil é um país que realmente precisa de infraestruturas", disse o ministro dos Transportes Maurício Quintella.
Embora reconheça "problemas" na atribuição das concessões, Quintella assegurou que foram feitos esforços, sobretudo na publicação de concursos públicos.
Por outro lado, o ministro afirmou que se aprovado o acordo de livre-comércio entre a União Europeia e o Mercosul, cujas negociações foram retomadas no início deste ano, permitirá uma redução significativa das tarifas alfandegárias, que atualmente chegam a 4 bilhões de dólares anuais.
"Nosso país apoia essas negociações", disse o secretário de Estado francês de Comércio Exterior, Matthias Fekl, embora tenha ressaltado que a França continua "atenta" a alguns pontos relativos à indústria têxtil, aos serviços e à agricultura.
"Temos que reforçar nossas relações com a França e com a União Europeia", disse Robson Braga de Andrade, presidente da Confederação Nacional da Indústria durante um fórum econômico França-Brasil organizado em Paris pela Medef, a principal patronal francesa.
Um total de 877 empresas francesas - 38 delas do CAC 40, o principal índice da Bolsa de Paris - estão no Brasil, o principal destino dos investimentos franceses na América Latina.
No entanto, entre 2013 e 2015, o comércio entre ambos os países caiu 32%, lamentou Braga de Andrade.
"A França representa menos de 2% do nosso comércio (...) e o Brasil menos de 1% do comércio francês", indicou por sua vez Marcos Pereira, o ministro brasileiro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.
Pereira afirmou que, apesar da histórica recessão vivida pelo Brasil e da profunda crise política provocada pela destituição de Dilma Rousseff, a economia mostra sinais de recuperação e destacou em particular as medidas do governo para eliminar a burocracia.
Para 2016, o Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê um queda de 3,3% do PIB, mas para 2017 a estimativa é de um crescimento de 0,5% em 2017.
"O Brasil é um país que realmente precisa de infraestruturas", disse o ministro dos Transportes Maurício Quintella.
Embora reconheça "problemas" na atribuição das concessões, Quintella assegurou que foram feitos esforços, sobretudo na publicação de concursos públicos.
Por outro lado, o ministro afirmou que se aprovado o acordo de livre-comércio entre a União Europeia e o Mercosul, cujas negociações foram retomadas no início deste ano, permitirá uma redução significativa das tarifas alfandegárias, que atualmente chegam a 4 bilhões de dólares anuais.
"Nosso país apoia essas negociações", disse o secretário de Estado francês de Comércio Exterior, Matthias Fekl, embora tenha ressaltado que a França continua "atenta" a alguns pontos relativos à indústria têxtil, aos serviços e à agricultura.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.