May aceita revelar plano do Brexit se Parlamento respeitar calendário
Londres, 6 dez 2016 (AFP) - A primeira-ministra conservadora britânica Theresa May aceitou nesta terça-feira informar o Parlamento sobre seu plano para sair da União Europeia se, em troca, os deputados não atrasarem o Brexit.
Segundo os textos de uma moção parlamentar da oposição e uma emenda do governo difundidos nesta terça-feira, May aceitará uma proposta da oposição trabalhista, reivindicando "examinar adequadamente o plano para deixar a União Europeia antes de que se ative o Artigo 50" do Tratado Europeu de Lisboa, passo formal para iniciar as negociações de ruptura.
Em troca, a emenda pede ao próprio governo para "invocar o Artigo 50 até 31 de março de 2017", data-limite em que May gostaria de notificar Bruxelas de que deixará o bloco e começam as negociações.
A moção e sua emenda serão votadas nesta quarta-feira. Se forem aprovadas, faltaria definir qual "escrutínio" o governo aceitará, mas exatamente neste momento a Suprema Corte discute se corresponde a May ou ao Parlamento ativar o famoso artigo europeu, razão pela qual a resposta poderia ser imposta pela Justiça.
Com sua proposta de emenda, o governo reage à ameaça de uma revolta em suas fileiras.
Até 40 deputados do Partido Conservador apoiariam a exigência da oposição de conhecer seus planos, o suficiente para aprová-la, explicou a parlamentar e ex-ministra conservadora Anna Soubry, que se opôs ao Brexit.
ar-al/mb/mvv
Segundo os textos de uma moção parlamentar da oposição e uma emenda do governo difundidos nesta terça-feira, May aceitará uma proposta da oposição trabalhista, reivindicando "examinar adequadamente o plano para deixar a União Europeia antes de que se ative o Artigo 50" do Tratado Europeu de Lisboa, passo formal para iniciar as negociações de ruptura.
Em troca, a emenda pede ao próprio governo para "invocar o Artigo 50 até 31 de março de 2017", data-limite em que May gostaria de notificar Bruxelas de que deixará o bloco e começam as negociações.
A moção e sua emenda serão votadas nesta quarta-feira. Se forem aprovadas, faltaria definir qual "escrutínio" o governo aceitará, mas exatamente neste momento a Suprema Corte discute se corresponde a May ou ao Parlamento ativar o famoso artigo europeu, razão pela qual a resposta poderia ser imposta pela Justiça.
Com sua proposta de emenda, o governo reage à ameaça de uma revolta em suas fileiras.
Até 40 deputados do Partido Conservador apoiariam a exigência da oposição de conhecer seus planos, o suficiente para aprová-la, explicou a parlamentar e ex-ministra conservadora Anna Soubry, que se opôs ao Brexit.
ar-al/mb/mvv
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.