Quem é quem no gabinete econômico de Macri na Argentina
Buenos Aires, 26 dez 2016 (AFP) - A queda do ministro da Fazenda argentino, Alfonso Prat-Gay, gerou nesta segunda-feira uma reforma do gabinete econômico do presidente da Argentina, Mauricio Macri, cujas principais mudanças são:
- Nicolás Dujovne (ministro da Fazenda): É um dos substitutos de Prat-Gay, cuja pasta foi desdobrada. É economista e consultor. Acredita que o governo deve apelar aos créditos do Fundo Monetário Internacional diante da perspectiva de endurecimento das taxas de juros.
- Luis Caputo (ministro das Finanças): Era responsável pela área de financiamento público e entrou no gabinete ministerial junto com Dujovne após a queda de Prat-Gay. Foi um dos artífices da negociação que pôs fim ao conflito judicial com os credores chamados 'fundos abutres'. Fez um plano de financiamento nos mercados frente à queda de arrecadação de impostos.
- Federico Sturzenegger (presidente do Banco Central): É titular de uma autoridade monetária que em teoria é autônoma do governo. Mas sintoniza com a orientação do governo macrista. Discordou com Prat-Gay que lhe pedia para baixar os juros para reativar a economia. Não reduz a taxa de juros com o argumento de que a inflação ainda é muito alta.
- Francisco Cabrera (ministro de Desenvolvimento Econômico). É o criador da Fundação Pensar. Nas equipes técnicas da Pensar trabalhou com o ministro Nicolás Dujovne.
- Ricardo Buryaille (ministro da Agricultura): Ex-dirigente agropecuário, é considerado chave na relação com os grandes grupos produtores e exportadores agrícolas que foram beneficiados com cortes de impostos.
- Juan José Aranguren (ministro de Energia): É o ex-CEO da Shell Argentina que teve um ano de sobressaltos pelo 'tarifaço' dos preços de energia, que gerou protestos em todo o país e um conflito judicial que chegou à Corte Suprema. Apoiado por Macri, anunciou ajustes nos valores dos combustíveis em 2017.
- Mario Quintana (ministro coordenador da equipe econômica): É um licenciado em economia que trabalhou para a empresa alemã Siemens, mas que chegou ao poder como CEO da rede farmacêutica Farmacity, do fundo de investimento Pegasus. Sua figura cresceu no governo nos últimos meses.
- Gustavo Lopetegui (secretário de Coordenação de Políticas Públicas): Foi CEO da companhia aérea Lan. O governo está a ponto de ceder rotas a empresas estrangeiras de transporte aéreo de passageiros, entre elas a Lan, em detrimento da estatizada Aerolíneas Argentinas. Este plano provocou na semana passada a renúncia de sua presidente, Isabela Costantini, a ex-CEO da General Motors.
- Nicolás Dujovne (ministro da Fazenda): É um dos substitutos de Prat-Gay, cuja pasta foi desdobrada. É economista e consultor. Acredita que o governo deve apelar aos créditos do Fundo Monetário Internacional diante da perspectiva de endurecimento das taxas de juros.
- Luis Caputo (ministro das Finanças): Era responsável pela área de financiamento público e entrou no gabinete ministerial junto com Dujovne após a queda de Prat-Gay. Foi um dos artífices da negociação que pôs fim ao conflito judicial com os credores chamados 'fundos abutres'. Fez um plano de financiamento nos mercados frente à queda de arrecadação de impostos.
- Federico Sturzenegger (presidente do Banco Central): É titular de uma autoridade monetária que em teoria é autônoma do governo. Mas sintoniza com a orientação do governo macrista. Discordou com Prat-Gay que lhe pedia para baixar os juros para reativar a economia. Não reduz a taxa de juros com o argumento de que a inflação ainda é muito alta.
- Francisco Cabrera (ministro de Desenvolvimento Econômico). É o criador da Fundação Pensar. Nas equipes técnicas da Pensar trabalhou com o ministro Nicolás Dujovne.
- Ricardo Buryaille (ministro da Agricultura): Ex-dirigente agropecuário, é considerado chave na relação com os grandes grupos produtores e exportadores agrícolas que foram beneficiados com cortes de impostos.
- Juan José Aranguren (ministro de Energia): É o ex-CEO da Shell Argentina que teve um ano de sobressaltos pelo 'tarifaço' dos preços de energia, que gerou protestos em todo o país e um conflito judicial que chegou à Corte Suprema. Apoiado por Macri, anunciou ajustes nos valores dos combustíveis em 2017.
- Mario Quintana (ministro coordenador da equipe econômica): É um licenciado em economia que trabalhou para a empresa alemã Siemens, mas que chegou ao poder como CEO da rede farmacêutica Farmacity, do fundo de investimento Pegasus. Sua figura cresceu no governo nos últimos meses.
- Gustavo Lopetegui (secretário de Coordenação de Políticas Públicas): Foi CEO da companhia aérea Lan. O governo está a ponto de ceder rotas a empresas estrangeiras de transporte aéreo de passageiros, entre elas a Lan, em detrimento da estatizada Aerolíneas Argentinas. Este plano provocou na semana passada a renúncia de sua presidente, Isabela Costantini, a ex-CEO da General Motors.
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