Panamá afasta Odebrecht de licitações após acusações de propinas
Panamá, 28 dez 2016 (AFP) - O governo do Panamá anunciou na terça-feira que a Odebrecht não poderá participar de futuras licitações públicas depois que o Departamento de Justiça dos Estados Unidos concluiu que a empreiteira brasileira recorreu ao pagamento de propinas em nove países latino-americanos para obter contratos.
Em comunicado lido pelo chefe da Casa Civil, Alvaro Aleman, o governo decidiu "tomar as medidas necessárias para proibir o Grupo Odebrecht de participar de qualquer processo de licitação pública".
A proibição vai durar até que a Odebrecht demonstre a plena cooperação com uma investigação, e pague ao Panamá pelos possíveis danos, acrescentou.
Aleman também advertiu que o Panamá tomará medidas para garantir que a Odebrecht deixe os processos de licitação de que participa. Eles incluem uma nova linha de metrô da Cidade do Panamá e uma quarta ponte sobre o Canal do Panamá.
O Panamá também vai descartar "sem custo para o Estado" o projeto de hidrelétrica que a companhia e o governo construiriam juntos.
Em nota, a Odebrecht declarou apenas que "não se manifesta sobre o tema, mas reafirma seu compromisso de colaborar com a Justiça. A empresa está implantando as melhores práticas de compliance, baseadas na ética, transparência e integridade".
O anúncio aconteceu no mesmo dia em que procuradores panamenhos foram aos EUA buscar informações sobre os supostos subornos feitos pela Odebrecht a funcionários públicos da América Central.
O Departamento de Justiça dos EUA informou recentemente que a Odebrecht pagou centenas de milhões de dólares em subornos para obter contratos em nove países latino-americanos.
O escritório de auditoria do Panamá disse que está investigando Carlos Ho Gonzalez, um ex-funcionário de obras públicas. Pessoas ainda em atividade que tiveram um aumento de renda potencialmente suspeito também podem ser investigadas, de acordo com o governo.
ois filhos do ex-presidente Ricardo Martinelli negaram aos jornais brasileiros que receberam US$ 6 milhões destinados como suborno da Odebrecht para seu pai.
Martinelli vive em exílio voluntário em Miami. O governo panamenho solicitou sua extradição por alegações de espionagem e corrupção.
jjr/rmb-mdl/grf/cc
Em comunicado lido pelo chefe da Casa Civil, Alvaro Aleman, o governo decidiu "tomar as medidas necessárias para proibir o Grupo Odebrecht de participar de qualquer processo de licitação pública".
A proibição vai durar até que a Odebrecht demonstre a plena cooperação com uma investigação, e pague ao Panamá pelos possíveis danos, acrescentou.
Aleman também advertiu que o Panamá tomará medidas para garantir que a Odebrecht deixe os processos de licitação de que participa. Eles incluem uma nova linha de metrô da Cidade do Panamá e uma quarta ponte sobre o Canal do Panamá.
O Panamá também vai descartar "sem custo para o Estado" o projeto de hidrelétrica que a companhia e o governo construiriam juntos.
Em nota, a Odebrecht declarou apenas que "não se manifesta sobre o tema, mas reafirma seu compromisso de colaborar com a Justiça. A empresa está implantando as melhores práticas de compliance, baseadas na ética, transparência e integridade".
O anúncio aconteceu no mesmo dia em que procuradores panamenhos foram aos EUA buscar informações sobre os supostos subornos feitos pela Odebrecht a funcionários públicos da América Central.
O Departamento de Justiça dos EUA informou recentemente que a Odebrecht pagou centenas de milhões de dólares em subornos para obter contratos em nove países latino-americanos.
O escritório de auditoria do Panamá disse que está investigando Carlos Ho Gonzalez, um ex-funcionário de obras públicas. Pessoas ainda em atividade que tiveram um aumento de renda potencialmente suspeito também podem ser investigadas, de acordo com o governo.
ois filhos do ex-presidente Ricardo Martinelli negaram aos jornais brasileiros que receberam US$ 6 milhões destinados como suborno da Odebrecht para seu pai.
Martinelli vive em exílio voluntário em Miami. O governo panamenho solicitou sua extradição por alegações de espionagem e corrupção.
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